Você vai mergulhar na vida noturna de Lisboa com um roteiro privado de bares no Bairro Alto — shots de boas-vindas em cada bar, guias locais que conhecem os melhores lugares e entrada na balada para dançar até o amanhecer se quiser. Prepare-se para risadas, novas amizades e momentos que vão ficar na memória.
“Se você ainda consegue dizer ‘saúde’ no terceiro bar, é porque não está fazendo direito,” brincou nosso guia Tiago quando nos encontramos perto da estação Chiado. Ele vestia uma camiseta amarela vibrante com a frase “Last Bad Decision” — que, sinceramente, já dava o tom do que estava por vir. Alguns moradores locais já estavam ali, perto da estátua, fumando e rindo daquele jeito descontraído típico português. Parecia que todo mundo esperava algo começar.
O primeiro bar no Bairro Alto tinha cheiro de frutas cítricas e cerveja derramada — nada chique, mas cheio de vida. Tiago distribuiu copinhos de uma bebida verde neon (não consegui descobrir o nome), e brindamos com um “saúde!” meio atrapalhado. A música estava alta o suficiente para sentir o ritmo no peito, mas dava para ouvir as histórias da galera. Tentei pedir em português; o bartender sorriu e já mudou pro inglês antes que eu me enrolasse mais. Passamos por três bares, cada um com sua turma e trilha sonora — um tinha pôsteres antigos de Fado descascando nas paredes, outro mesas de madeira grudenta que deixavam marcas nos meus cotovelos.
Quando chegamos no último bar antes da balada, já tinha perdido a conta de quantas vezes Tiago nos apresentou como seus “primos loucos do exterior.” As promoções de drinks não paravam (perigo), e alguém começou a ensinar um passo de dança que tenho certeza que não é português. A caminhada pela Rua Rosa foi um borrão de luzes neon, risadas ecoando nas pedras do chão e aquele cheiro doce estranho vindo de algum lugar perto — talvez doces? Ou só o ar da cidade à meia-noite.
A balada estava lotada, mas de um jeito acolhedor; ninguém ligava se você dançava mal ou só ficava observando na beirada. Tiago sumiu no meio da multidão, mas reapareceu com garrafinhas de água, tipo irmão mais velho responsável. Não esperava me sentir tão conectado com estranhos ou estar acordado às 4 da manhã, com os pés doendo, mas feliz. A noite em Lisboa não é sobre perfeição — é bagunçada, calorosa e meio que fica com você depois que vai embora.
Normalmente visitamos três ou quatro bares antes de ir para a balada.
Sim, a entrada na balada está garantida no final do passeio.
O ponto de encontro é uma praça grande perto da estação Chiado; procure seu guia com a camiseta amarela escrito "Last Bad Decision".
Você ganha um shot grátis em cada bar visitado ao longo do caminho.
Sim, todas as áreas são acessíveis para cadeirantes e animais de serviço são permitidos.
As baladas geralmente ficam abertas até as 6 da manhã; você escolhe até que horas quer ficar.
Sua noite inclui três ou quatro paradas pelo Bairro Alto com um shot grátis em cada bar, promoções especiais de drinks pelo caminho e termina com entrada na balada para você dançar até quando quiser antes de voltar pra casa no seu tempo.
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