Você vai explorar a pé os bairros mais antigos de Lisboa com um guia local, depois navegar pelo Rio Tejo até Belém de barco. Para fechar, um voo de helicóptero de oito minutos sobre o Mosteiro dos Jerónimos e a Ponte 25 de Abril. Prepare-se para ruas vibrantes, história em camadas e aqueles momentos raros em que Lisboa parece ao mesmo tempo nova e familiar.
O que me chamou atenção primeiro foi o barulho — a Praça do Rossio nunca fica silenciosa, mas naquela manhã parecia que todo mundo em Lisboa tinha um compromisso urgente. Nossa guia, Sofia, acenou para a gente perto de uma lojinha minúscula de chapéus (quase não vi) e começamos a caminhar pelas calçadas de azulejos da Baixa. Eu não parava de olhar para as varandas cheias de roupas penduradas e bougainvilles coloridas. Sofia apontou uma padaria onde ela compra o melhor pastel de nata — guardei a dica para mais tarde. O famoso elétrico amarelo estava fora de serviço (Sofia deu de ombros, “Lisboa está sempre improvisando”), então pegamos o Elevador da Glória. Ele rangeu e balançou subindo a ladeira rumo ao Bairro Alto, o que deixou tudo mais autêntico, de certa forma.
No Miradouro de São Pedro de Alcântara, a vista me pegou de surpresa — aquele mar de telhados vermelhos descendo até o rio. Um cheiro leve de café vinha de algum lugar atrás da gente e um senhor desenhava calmamente num banco. Entramos na Igreja de São Roque (a capela interna é de tirar o fôlego — ouro por todos os lados), depois passamos pelas ruínas do Convento do Carmo. Sofia contou sobre o terremoto que mudou tudo por aqui; dava para sentir que as pessoas ainda falam disso como se tivesse acontecido ontem.
Pelas ruelas estreitas de Alfama, tentei falar “Sé de Lisboa” como um local (não fui muito bem). A catedral estava firme e silenciosa enquanto o trânsito corria ao seu redor. De repente, a Praça do Comércio se abriu — luz brilhando nas pedras, barcos deslizando no Tejo. O ar tinha um cheiro salgado e metálico quando embarcamos no barco rumo a Belém; alguém perto de mim descascava uma laranja e o aroma se misturava ao diesel dos ferries passando. No convés, Sofia apontou o Padrão dos Descobrimentos e a Torre de Belém enquanto navegávamos — ela sabia cada história por trás das estátuas.
Não esperava ficar nervoso ao entrar no helicóptero (são só oito minutos, mas parece mais quando você está lá). A cidade foi encolhendo lá embaixo: o Mosteiro dos Jerónimos parecia quase delicado visto de cima, e cruzar a Ponte 25 de Abril fez meu estômago dar um frio bom. Tentei tirar fotos, mas acabei só olhando para Lisboa se estendendo na névoa — sabe aquele momento em que você percebe que está vendo algo que vai guardar para sempre? Ainda penso nessa sensação até agora.
O voo de helicóptero sobre Lisboa dura cerca de 8 minutos.
Não inclui transporte; o ponto de encontro é na Praça do Rossio, nº 72, em frente a uma loja de chapéus.
O passeio pode ser cancelado ou remarcado por segurança em caso de mau tempo.
O peso máximo permitido por passageiro é 120 kg. Acima de 110 kg pode ser necessário comprar dois assentos.
Sim, é adequado para todos os níveis de condicionamento físico.
Você verá Praça do Rossio, Bairro Alto, Alfama, Praça do Comércio, Torre de Belém, Mosteiro dos Jerónimos e outros.
Não inclui almoço, mas o guia pode indicar bons lugares durante o passeio.
O tour é realizado em inglês ou espanhol, dependendo do tamanho do grupo; outros idiomas precisam de número mínimo de participantes.
Seu dia inclui um tour guiado a pé pelos bairros centrais de Lisboa com entrada em pontos-chave (alguns só externos), um voo de helicóptero de oito minutos sobre marcos como o Mosteiro dos Jerónimos e a Ponte 25 de Abril, além de um passeio de barco pelo Rio Tejo do centro até Belém, retornando de van com ar-condicionado ao centro da cidade.
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