Deslize pela costa selvagem de Alvor em um barco vintage e caiaque com um guia local que compartilha histórias enquanto você explora grutas escondidas e praias tranquilas entre Alvor e Praia do Vau. Risadas, mergulhos em águas cristalinas, petiscos a bordo do Frontino e momentos que fazem o tempo desacelerar.
Já imaginou escapar das multidões e encontrar um cantinho só seu? Foi assim que nosso dia em Alvor começou — um pouco de sal no ar, gaivotas gritando sobre o estuário, e um barco de madeira antigo chamado Frontino nos esperando. O skipper Rui acenou para a gente como se fôssemos velhos amigos. O chão de madeira parecia firme, mas macio, desgastado pelo sol e pelo mar. Eu não esperava que o barco tivesse até bar (e música), mas tudo combinava — pessoas conversando baixinho, alguém rindo de um protetor solar que cheirava a coco e metal ao mesmo tempo.
Navegamos além da Praia de Alvor enquanto o Rui apontava detalhes que eu jamais teria reparado — um pescador remendando redes com o filho, as mudanças de cor nas falésias conforme a luz mudava. Depois veio a Praia dos Três Irmãos, que eu só tinha visto em fotos. Mas, na real, não é sobre riscar praias da lista. É sobre ouvir o som do remo cortando a água quando você entra no caiaque — aquele splash suave que ecoa nas paredes das grutas. João de Arens foi onde a aventura ficou de verdade: túneis estreitos de pedra, rajadas de ar fresco dentro das cavernas, raios de sol passando por frestas acima da gente. Acho que sorri demais, mas quem liga?
Tentei falar “João de Arens” direito e o Rui só riu — pelo jeito meu sotaque é impossível. Paramos numa enseada minúscula que parecia até irreal; areia clarinha, água tão transparente que dava pra ver os peixinhos nadando perto dos pés. Alguns já pularam na água (que estava mais fria do que eu esperava), outros ficaram nos caiaques comendo os petiscos do barco. Teve um momento em que todo mundo ficou em silêncio — só o som das ondas, das gaivotas e aquela sensação estranha de estar num lugar especial, sem saber bem explicar o porquê.
O caminho de volta foi mais devagar, talvez porque ninguém queria que acabasse tão cedo. Passamos de novo pela reserva, sentindo o cheiro dos juncos e vendo as plantas se mexerem com o vento. Quando chegamos de volta ao estuário de Alvor, o Rui contou uma última história sobre o avô dele que pescava nessas águas antes mesmo do turismo existir por aqui. Até hoje fico pensando naquela vista de dentro da gruta, olhando para toda aquela luz azul.
A rota dura cerca de 1 hora, mais o tempo de deslocamento incluído no total do passeio.
Não, não é necessário ter experiência; os guias dão instruções e suporte durante todo o trajeto.
Sim, há petiscos a bordo e um bar com bebidas durante o passeio.
Sim, há uma parada para banho nas águas claras perto da Reserva Natural de João de Arens.
Não, o ponto de encontro é no estuário de Alvor, sem serviço de busca em hotel.
Bebês e crianças pequenas podem participar se estiverem em carrinho; verifique os limites de peso para os caiaques.
Todos recebem coletes salva-vidas como parte das medidas de segurança.
Sim, animais de serviço são permitidos conforme as regras do passeio.
Seu dia inclui um passeio guiado de barco a bordo do Frontino pelo estuário de Alvor com todas as taxas incluídas, uso de caiaques duplos (com coletes salva-vidas), histórias do skipper local, petiscos a bordo e tempo para nadar ou relaxar em enseadas isoladas antes do retorno de barco.
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