Você vai explorar cavernas verdes perto de Arecibo, ver petroglifos taínos acima das ondas na Cueva del Indio e nadar sob cachoeiras nos cânions de Puerto Rico — tudo com um guia local que conhece cada atalho e história. Prepare-se para sapatos sujos, água gelada e momentos que ficam na memória muito depois de secar.
Sabe aquela sensação quando você entra numa caverna e o ar muda de repente — fica mais fresco, quase úmido, como se você tivesse cruzado uma linha invisível? Foi assim que começou em Cueva Ventana. Nosso guia, Jorge, acendeu a lanterna de cabeça e sorriu antes de nos conduzir pela trilha. O calcário sob os pés estava escorregadio em alguns trechos (ainda bem que usei tênis) e havia um cheiro leve de terra molhada — como folhas úmidas misturadas com pedra. Ele parou no meio do caminho para mostrar um pequeno sapo coquí agarrado numa trepadeira. Tentei tirar uma foto, mas ele pulou antes que eu conseguisse focar. É a natureza sendo ela mesma.
Depois, seguimos para as montanhas para a parte da cachoeira do passeio de dia inteiro saindo de San Juan. A viagem de van foi silenciosa — todo mundo admirando aquele verde todo. Quando chegamos ao rio, Jorge distribuiu coletes salva-vidas e capacetes (“segurança em primeiro lugar!”, brincou). A água estava tão fria que me fez prender a respiração, mas depois de um minuto ficou perfeita. Andamos por piscinas com água na altura do peito entre pedras com formatos estranhos — algumas pareciam velas derretidas — e de repente lá estava: a cachoeira rugindo tão alto que era preciso gritar para se ouvir. Algumas pessoas pularam dos penhascos (eu não, quem sabe da próxima vez), mas eu só fiquei flutuando de costas, vendo a luz do sol dançar entre as árvores. Sério, ainda penso naquela vista.
Por último, fomos à Cueva del Indio — o vento lá em cima não é brincadeira, forte e salgado vindo do Atlântico. Caminhamos por arcos de arenito (cuidado onde pisa) até Jorge mostrar petroglifos riscados na pedra pelos taínos há séculos. Ele contou histórias sobre as crenças deles — algo sobre espíritos que vivem nas cavernas — e isso fez eu olhar aquelas gravuras com outros olhos. Li riu quando tentei falar “areyto” em espanhol; provavelmente falei errado, mas ela disse que ficou parecido. O mar batia forte lá embaixo enquanto ficávamos ali, seguindo as linhas antigas com o olhar.
O tour exige esforço moderado, incluindo trilhas em terreno irregular e natação; é importante estar em boa forma física.
O transporte é feito em veículo com ar-condicionado, mas confirme se seu hotel está dentro da área de coleta.
Use calçados fechados como tênis ou sandálias tipo Teva; capacetes e lanternas são fornecidos pelos guias.
Sim, é possível nadar ou ficar sob as quedas d’água; coletes salva-vidas são fornecidos e a natação é opcional, mas recomendada.
Se as condições do rio forem perigosas, você visitará uma nascente natural em vez das cachoeiras, por segurança.
O passeio não é recomendado para gestantes ou pessoas com problemas na coluna ou cardiovasculares; é necessário bom condicionamento físico.
A experiência ocupa a maior parte do dia, incluindo deslocamentos; o tempo exato varia conforme o ritmo do grupo e condições.
Sim, a trilha até a Cueva del Indio inclui a visita a gravuras autênticas feitas pelos taínos nas falésias à beira do mar.
Seu dia inclui transporte com ar-condicionado saindo de San Juan ou regiões próximas, ingresso para o parque Cueva Ventana, capacetes e lanternas para explorar as cavernas, além de coletes salva-vidas para nadar nas cachoeiras — tudo guiado por locais que conhecem cada detalhe desses lugares.
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