Você vai explorar os bairros mais emblemáticos de Lima com um guia local — tocando pedras antigas na Huaca Pucllana, passeando entre oliveiras em San Isidro, lendo poemas de amor nos penhascos de Miraflores e rindo enquanto atravessa a Ponte dos Suspiros em Barranco. Não é só turismo — é sentir o ritmo de Lima junto com quem vive a cidade.
“Se você atravessar a ponte sem respirar, seu desejo se realiza,” sorriu nossa guia Rosa enquanto olhávamos para a Ponte dos Suspiros em Barranco. Não sabia se ela estava brincando — o brilho maroto nos olhos dela deixava a dúvida no ar. Começamos o dia em Miraflores, com Rosa mostrando como a cidade desperta devagar; velhinhos lendo jornal nos bancos, cachorros de rua cochilando sob as jacarandás. O ar estava carregado de névoa do mar e um leve cheiro de pão fresco vindo de uma padaria próxima. Ela nos levou até a Huaca Pucllana — eu já tinha visto fotos, mas estar ali, tocando aqueles tijolos de adobe antigos (quentes do sol e ásperos ao toque), foi outra coisa. O passado pré-hispânico de Lima está ali, colado no trânsito e nos cafés.
San Isidro era mais tranquilo do que eu imaginava. O Parque do Olival parecia um segredo guardado — crianças correndo atrás de pombos, uma senhora conversando com a amiga no banco ensolarado, e fileiras de oliveiras mais velhas que muitos países. Rosa nos mostrou uma prensa de azeitonas escondida atrás de uns arbustos (“Muita gente esquece que isso existe!” ela riu). O parque tinha um cheiro que misturava verde e poeira, se é que isso faz sentido. Andamos devagar; ninguém nos apressou, e eu gostei disso. Depois fomos para o Parque do Amor em Miraflores — mosaicos coloridos por toda parte, casais tirando selfies perto do “El Beso”. Tentei ler um dos poemas azulejados em voz alta, mas tropecei no espanhol. Rosa não julgou; só me ajudou a terminar.
Barranco era pura cor e conversa — murais explodindo nas paredes, música saindo pelas janelas abertas. Tive um momento especial ao parar diante de um mural de um gato azul (até hoje penso naquele gato), e Rosa contou sobre o artista que o pintou depois de perder seu próprio bichano. A travessia da Ponte dos Suspiros virou um desafio divertido para o grupo — fiquei sem fôlego no meio, mas fiz meu pedido mesmo assim. Não sei se vale! Terminamos perto da praça principal, onde crianças jogavam futebol sob fios emaranhados e alguém vendia churros numa barraquinha. Era a Lima de verdade — bagunçada, quente, viva.
O passeio cobre Miraflores, San Isidro e Barranco em um dia, com transporte incluído.
Sim, o serviço de busca e retorno está incluso para hotéis em Miraflores, Barranco, San Isidro ou no centro de Lima.
Não, você verá a Huaca Pucllana de um mirante externo e ouvirá a história dela com seu guia.
O Parque do Amor tem bancos coloridos em mosaico inspirados em Gaudí e a escultura “El Beso” com vista para o mar.
Sim, você vai andar pelas ruas principais de Barranco com o guia para ver os murais e atravessar a Ponte dos Suspiros.
Sim, o ritmo é tranquilo e pensado para todos os níveis de condicionamento.
Não, o foco é nas caminhadas guiadas e nas histórias; entradas e refeições não estão inclusas.
Seu dia inclui busca e retorno ao hotel nos bairros centrais de Lima (Miraflores, Barranco ou San Isidro), transporte entre os bairros em veículo com ar-condicionado, além de guia durante todo o passeio — com várias pausas para histórias e fotos antes de voltar ao hotel.
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