Fique de frente para as eclusas do Canal do Panamá enquanto os navios passam, explore as ruas coloridas do Casco Viejo com um guia local, prove ceviche fresco na Calçada de Amador e ouça histórias reais por trás dos pontos turísticos da Cidade do Panamá — momentos que vão ficar na memória muito depois do seu cruzeiro seguir viagem.
O que mais me marcou foi a mudança no ar quando chegamos ao Cerro Ancón — quente, mas com uma brisa que trazia um cheiro leve de folhas molhadas e diesel. Nosso guia, Carlos, apontou o horizonte da cidade lá embaixo, cheio de prédios de vidro e linhas retas, mas meus olhos não paravam de se perder na mata verde logo atrás. Ele contou que preguiças às vezes aparecem por ali (não vi nenhuma, mas juro que ouvi algo mexendo nas folhas). Depois seguimos para as Eclusas de Miraflores. O som ali é curioso — um zumbido mecânico baixo misturado com gritos em espanhol enquanto os navios avançam lentamente pelo canal. Já tinha visto fotos, mas estar naquela plataforma vendo um navio cargueiro passar apertado foi uma sensação estranha, ao mesmo tempo tensa e empolgante.
Carlos conhecia todo mundo — acenou para um cara de boné azul que trabalhava no museu e conseguiu nos fazer entrar justo quando um grupo saía. O museu é ótimo para quem curte história (como eu), mas o que mais me marcou foi o filme curto sobre a construção do canal. Ver imagens antigas em preto e branco de trabalhadores atolados na lama faz a gente sentir o quanto suor foi derramado ali. Depois seguimos de carro por baixo da Ponte das Américas (o trânsito estava caótico) e paramos no Biomuseo — o prédio do Frank Gehry parece que alguém derramou uma caixa de giz de cera na beira da água.
Almoçamos em algum lugar na Calçada de Amador — mesas ao ar livre de frente para uma água tão azul que parecia até irreal. Experimentei ceviche pela primeira vez; era ácido e gelado, com um toque de coentro que ficou na boca mais do que eu esperava. Carlos brincou dizendo que a cerveja panamenha é “a melhor da América Central” (não sei se é, mas caiu bem depois de caminhar no sol). À tarde, exploramos o Casco Viejo, entrando em pátios sombreados enquanto Carlos mostrava marcas de bala de uma tentativa de golpe antigo — ele tinha uma história para cada canto. Os prédios são em tons de rosa e amarelo desbotados, varandas cobertas de plantas, crianças jogando futebol nas praças pequenas. Em um momento, uma senhora vendendo raspados nos chamou; tentei pedir em espanhol e ela riu do meu sotaque.
Eu poderia ter ficado para um drink no pôr do sol em uma dessas praças — aliás, algumas pessoas do grupo ficaram — mas peguei uma carona de volta ao porto. Até hoje, semanas depois, ainda penso naquele momento na plataforma do canal: navios deslizando tão devagar que quase esquecemos que estão em movimento.
Sim, o traslado de ida e volta do Porto de Cruzeiros Fuerte Amador está incluído.
O passeio dura cerca de 8 horas.
Você visitará o Cerro Ancón para vistas da cidade, as Eclusas de Miraflores no Canal do Panamá (com entrada no museu), o Biomuseo, almoçará na Calçada de Amador (por conta própria) e fará um tour a pé pelo Casco Viejo.
Não, o almoço não está incluído; haverá uma parada na Calçada de Amador onde você poderá comprar sua refeição.
Sim, é adequado para todos os níveis de condicionamento físico.
Sim, o transporte pode levar você de volta ao hotel ou porto; também é possível ficar mais tempo no Casco Viejo se desejar.
Sim, um guia local profissional acompanhará você durante todo o dia, mostrando os principais pontos da Cidade do Panamá e do Canal.
Seu dia inclui transporte privado com traslado de ida e volta do Porto de Cruzeiros Fuerte Amador, além de acompanhamento de um especialista local durante as paradas no Cerro Ancón, Eclusas de Miraflores (com entrada no museu), visita externa ao Biomuseo, pausa para almoço na Calçada de Amador (refeições não incluídas) e tour guiado a pé pelo Casco Viejo, retornando quando você preferir.
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