Você embarca em uma embarcação clássica no Panamá e cruza as lendárias eclusas com um guia local que conta histórias pelo caminho. Veja navios subindo ao seu lado, sinta a história em cada som e cheiro, aproveite o almoço enquanto a selva passa e termine o dia com um novo respeito pela ambição do Panamá.
Confesso — estava estranhamente ansioso ao subir no Pacific Queen naquela manhã na Marina Flamenco. Não era medo, mas aquela curiosidade inquieta que bate quando você sabe que algo grandioso está prestes a acontecer. O Canal do Panamá não é só um canal; é uma entidade viva que todo panamenho parece ter uma história para contar. Nosso guia, Daniel, nos recebeu com um sorriso e um café (boa escolha), apontando para o skyline da cidade atrás de nós — todo vidro e calor — enquanto nos afastávamos da Calçada de Amador.
A primeira dose real de emoção veio quando passamos por baixo da Ponte das Américas. Dá para ouvir o barulho dos caminhões lá em cima, mas no convés era só vento e algumas gaivotas. Daniel explicou como essa ponte conecta dois continentes — literalmente. É impressionante. Depois, ao nos aproximarmos das eclusas de Miraflores, tudo pareceu desacelerar: as gigantescas comportas rangiam ao abrir, a água borbulhava sob o barco, e de repente estávamos subindo ao lado daqueles enormes navios cargueiros. Um cheiro terroso — mistura de óleo e lama do rio — pairava no ar junto com um toque metálico. Tentei imaginar como construíram tudo isso há mais de cem anos. Impossível.
O almoço foi servido enquanto navegávamos pelo Lago Miraflores (arroz, frango e algumas bananas-da-terra doces). Simples, mas caiu muito bem depois de tanto tempo admirando os rebocadores. Nas eclusas de Pedro Miguel, Daniel acenou para um dos pilotos do canal; eles trocaram algumas palavras em espanhol que não consegui entender (culpa minha por não praticar mais). Parecia que toda a equipe se conhecia — como se aquele fosse o bairro deles. Tem algo reconfortante nisso.
Depois de passar sob a Ponte Centennial e entrar no Corte Gaillard — que serpenteia por colinas marcadas pela dinamite e pelo tempo — fiquei meio em silêncio por um tempo. Talvez pelo sol ou por ver a selva deslizando dos dois lados enquanto pensava em quantas pessoas já passaram por ali antes de mim. Quando atracamos na Divisão de Dragagem de Gamboa para pegar o ônibus de volta à Cidade do Panamá, senti uma certa relutância em deixar a água para trás. Ainda lembro bem dessa sensação.
O passeio parcial dura algumas horas, incluindo o tempo de navegação e o traslado de volta de ônibus.
O passeio começa na Marina Flamenco, na Calçada de Amador, na Cidade do Panamá.
Sim, o almoço está incluído durante o cruzeiro a bordo do Pacific Queen.
Sim, você passa pelas eclusas de Miraflores e Pedro Miguel durante o passeio parcial.
Sim, guias profissionais bilíngues acompanham toda a experiência.
Você desembarca na Divisão de Dragagem de Gamboa antes de voltar de ônibus para a Marina Flamenco.
Não há traslado do hotel; o check-in é na Marina Flamenco, salvo acordo diferente.
Sim, bebês e crianças pequenas são bem-vindos; carrinhos de bebê podem ser levados a bordo.
Seu dia inclui check-in na Marina Flamenco, navegação a bordo do espaçoso Pacific Queen com decks ao ar livre ou climatizados enquanto passa pelas eclusas de Miraflores e Pedro Miguel, estação de café à vontade além de refrigerantes e água, almoço servido durante a travessia do Lago Miraflores rumo a Gamboa — com guias bilíngues profissionais contando histórias antes do traslado de volta à cidade.
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