Você vai remar pelo cânion do Rio Kaituna em Rotorua com guias locais que conhecem cada corredeira, encarar uma queda de 7 metros (sim, de verdade) e dar boas risadas com o grupo enquanto seca na base. Todo o equipamento está incluso — só traga coragem e talvez uma toalha extra.
Esqueci minha toalha. Foi assim que o dia começou — ali, na base do Kaituna Cascades perto de Okere Falls, já molhado pela névoa, percebendo que tinha deixado a toalha no carro. Pete, um dos donos (e nosso guia), só sorriu e me entregou um fleece. “Você vai ficar mais molhado que isso logo, pode apostar”, disse ele. O lugar cheirava a pedra de rio e protetor solar, com uma energia meio nervosa no ar enquanto a gente se espremia nas roupas de neoprene e botas ainda quentinhas do grupo anterior.
O Rio Kaituna parecia verde demais para ser real — árvores densas inclinadas dos dois lados, cigarras cantando tão alto que tive que me aproximar para ouvir as instruções de segurança do Pete. Ele brincava sobre “abraçar o caos”, mas deixou claro o que fazer se virássemos (o que… eu realmente torcia para não acontecer). Éramos seis mais o Pete na balsa. A primeira corredeira veio mais forte do que eu esperava; a água fria bateu no meu rosto e alguém atrás gritou tão alto que o eco tomou conta do cânion. Meu remo estava escorregadio, mas firme — uma sensação estranha — e depois de alguns minutos parei de me preocupar em cair.
Depois veio a Tutea Falls — aquela queda de 7 metros que você vê em todas as fotos. É ainda maior quando você está bem em cima, confie em mim. Pete gritou algo que não entendi por causa do barulho, e de repente a balsa virou para frente e tudo ficou branco por um instante. Meu estômago pulou; água por todo lado; e depois risadas quando emergimos lá embaixo, ainda todos na balsa. Um cara perdeu o sapato, mas nem ligou. O rio ficou mais calmo depois disso, só pássaros no céu e o sol brincando entre as samambaias enquanto passávamos por corredeiras menores — lembro de pensar como a água estava quente nas minhas mãos, para um dia de inverno.
Terminamos na base ensolarada, com o cabelo grudado no rosto e a adrenalina ainda correndo na pele. Pete deu high-five em todo mundo (as mãos dele parecem lixa) e indicou um café ali perto — dizem que é o preferido dos locais, mas eu nem peguei o nome, estava rindo de novo da minha toalha esquecida. Enfim, se você está pensando em fazer rafting em Rotorua, essa é a aventura certa. Ainda penso naquela queda d’água antes de dormir.
Esse passeio é nível 5 de rafting; ideal para quem tem experiência na água e boa forma física — não recomendado para quem não sabe nadar ou é novo em esportes radicais.
O passeio inclui guias locais profissionais, botes personalizados, roupas de neoprene, capacetes, coletes salva-vidas, remos, fleece, botas de neoprene e jaquetas corta-vento.
A aventura no Rio Kaituna dura cerca de 50 minutos na água.
A Tutea Falls é a cachoeira comercialmente navegada mais alta do mundo, com 7 metros de queda.
O passeio começa na base do Kaituna Cascades, perto de Okere Falls, em Rotorua.
A idade mínima é 13 anos (até 65 anos), com peso máximo de 120 kg por pessoa.
Não — o passeio não é recomendado para quem não sabe nadar ou tem receio de água funda.
Não há pickup em hotel; os participantes se encontram na base em Okere Falls, fácil de acessar a partir de Rotorua.
Seu dia inclui todo o equipamento especializado para rafting — roupa de neoprene, capacete, colete salva-vidas — e o acompanhamento de guias locais experientes que conhecem cada curva do Rio Kaituna. Depois de se preparar na base à beira do rio, você encara corredeiras e cachoeiras épicas antes de terminar com histórias (e talvez um café) na margem.
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