Você vai sair de Dunedin pelo Otago Harbour com um guia local que conhece cada curva e história. Veja albatrozes-reais voando em Taiaroa Head, focas-de-furão descansando perto do farol, tome um chá quente enquanto aves marinhas circulam e ouça histórias dos antigos vilarejos de pescadores — momentos que ficam para sempre.
O que me chamou atenção logo de cara foi o cheiro do sal no ar — mais intenso do que eu esperava, quase frio o suficiente para sentir o gosto. Mal havíamos saído de Port Chalmers quando nosso guia, Mike (que parecia conhecer cada barco pelo nome), distribuiu aquelas jaquetas impermeáveis grandes e um par de binóculos que me fez sentir criança de novo. O barco passou por antigos galpões e cais desgastados, e alguém apontou para um garça que estava tão imóvel que parecia até de mentira. Tentei tirar uma foto, mas atrapalhei com as luvas — clássico.
Navegamos perto de Careys Bay, onde dava para sentir o cheiro de peixe e diesel dos pequenos barcos de pesca balançando nas ondas. Mike contou sobre as Quarantine Islands — dizem que antigamente isolavam pessoas lá durante epidemias, o que é louco de imaginar hoje em dia. O vento aumentou quando chegamos em Taiaroa Head; de repente, albatrozes-reais planavam silenciosos sobre a cabeça, suas asas enormes contra o céu cinza. Um deles passou tão baixo que tive que me abaixar (todo mundo riu). Você só entende o tamanho deles quando vê de perto, num passeio assim pelo Otago Harbour.
Teve um momento perto do farol em que ficamos só flutuando, observando as focas-de-furão empilhadas nas pedras lá embaixo. Algumas dormiam como se tivessem derretido na pedra; outras latiram umas para as outras ou mergulharam na água com um splash que ecoou nas falésias. Alguém passou canecas de chá e biscoitos — juro que o sabor ali no barco era melhor do que qualquer café da cidade. Mike ficou de olho nos golfinhos (não vimos nenhum hoje), mas conseguimos avistar pinguins-azuis cortando as ondas, se você prestasse atenção. Não esperava sentir tanta paz só observando tudo isso acontecer.
Na volta, tentei falar “Aramoana” direito — Li riu e corrigiu meu sotaque (provavelmente estraguei). A maré tinha mudado e tudo parecia mais suave, mesmo com minhas bochechas vermelhas do vento. Se você está pensando em um bate-volta de Dunedin ou desembarcando de um cruzeiro, esse passeio é daquelas experiências que te pegam de surpresa — nada chamativo, mas tão verdadeiro que fica guardado na memória depois que você volta pra casa.
Sim, o transporte entre o Porto de Cruzeiros de Dunedin (Port Chalmers) e o cais está incluído.
Sim, todos os hóspedes recebem jaquetas impermeáveis e quentinhas sem custo adicional.
Você vai visitar Taiaroa Head, onde os albatrozes-reais se reproduzem; as chances de avistá-los são altas.
Sim, você recebe uma bebida quente e biscoitos durante o chá da manhã no barco.
Bebês podem participar; podem ir no carrinho ou no colo de um adulto.
Seu dia inclui traslado do Porto de Cruzeiros de Dunedin até nosso cais, uso de binóculos e jaquetas impermeáveis quentinhas, além de chá da manhã com bebidas quentes e biscoitos enquanto seu guia local ajuda a identificar a vida selvagem no Otago Harbour antes de voltar confortavelmente ao porto.
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