Explore as ruas medievais de Bhaktapur com um guia local que conhece cada atalho e história, depois relaxe em Panauti, onde rios se encontram em templos antigos. Prepare-se para surpresas sensoriais — incenso no ar, petiscos de festival compartilhados por desconhecidos — e transporte fácil saindo de Kathmandu para curtir tudo sem pressa.
Já imaginou como é caminhar por uma cidade onde o ar carrega um leve cheiro de incenso e barro? Foi exatamente assim que Bhaktapur me tocou — um lugar onde você escuta o som do oleiro moldando o barro em alguma viela antes mesmo de vê-lo. Nosso guia, Suman, cresceu ali perto e parecia conhecer todo mundo; ele apontava detalhes que eu jamais teria notado, como as entalhes de madeira nas portas do antigo palácio, ainda feitas à mão. Em um momento, uma mulher vestida com um sari vermelho nos ofereceu pequenos pedaços de frutas secas — acho que era parte de uma oferenda de festival. Confesso que não esperava por isso.
A viagem de Kathmandu até lá não demorou — uns 40 minutos — mas parecia que havíamos chegado a outro mundo. As praças de Bhaktapur estavam movimentadas, mas sem pressa. Crianças corriam atrás dos pombos perto da Taumadhi Square, enquanto homens mais velhos sentavam calmamente à beira do lago, observando tudo. Suman explicou que esses lagos não são só decoração; são reservatórios de água centenários usados em rituais e no dia a dia. Tentei imaginar como seria essa cidade quando foi capital de um reino próprio. Difícil acreditar agora, com motos passando entre antigos santuários.
Depois do almoço — um petisco de batata temperada comprado numa barraquinha de rua que até agora não saiu da minha cabeça — seguimos para Panauti. O clima mudou completamente. O lugar era mais calmo, quase sonolento, com terraços de arroz se estendendo atrás de mansões antigas e desgastadas. Caminhamos às margens do rio onde três rios se encontram; Suman contou sobre os festivais locais e o enorme evento chamado Makara Mela, que acontece a cada doze anos. Alguns moradores acenaram enquanto passávamos pelo templo Indreshwor Mahadev — três andares de madeira, com vigas robustas e chão de poeira macia. Tentei pronunciar “Punyabati” direito; Li riu da minha tentativa.
O que mais ficou comigo foi como esses dois lugares parecem vivos e cheios de camadas — não são só pontos turísticos, mas verdadeiros lares de gente que ainda faz potes ou varre os degraus do templo antes do sol nascer. Se você busca algo muito turístico ou certinho, talvez não seja o passeio ideal. Mas se quer um dia saindo de Kathmandu que seja genuíno (e com transporte incluso para não ter que se preocupar com ônibus), posso dizer que valeu muito a pena.
O tour dura cerca de 7 horas saindo de Kathmandu.
O passeio oferece transporte em veículo com ar-condicionado conforme o tamanho do grupo, mas não especifica busca direta no hotel.
Não, as taxas de entrada não estão inclusas; crianças menores de 10 anos não pagam.
O guia fala inglês.
Sim, é adequado para todos os níveis de preparo físico e há assentos especiais para bebês disponíveis.
Bhaktapur fica a cerca de 40 minutos de carro de Kathmandu, dependendo do trânsito.
Você visitará templos à beira do rio, incluindo o templo Indreshwor Mahadev, mansões históricas, terraços de arroz e bairros locais.
O seu dia inclui transporte em veículo com ar-condicionado e um guia que fala inglês, compartilhando histórias durante o trajeto; assentos especiais para bebês podem ser providenciados para garantir conforto enquanto você explora as praças animadas de Bhaktapur e as margens tranquilas de Panauti antes de voltar para Kathmandu.
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