Você vai andar pelas ruas de Tiraspol com Anton — artista, contador de histórias, amigo local — vendo desde tanques soviéticos até mercados animados e cantinhos secretos que só ele conhece. Espere cartões postais feitos à mão, desvios inesperados, histórias por trás das estátuas e pedaços de história que você pode tocar. Essa é a Pridnestrovie crua e verdadeira: você vai sair sentindo que atravessou uma fresta no tempo.
“Sério, você não está mais na Moldávia,” Anton sorriu enquanto cruzávamos aquele estranho posto de controle saindo de Chisinau. O ar parecia mais pesado, ou talvez fosse só o meu nervosismo. Nosso tour imperdível por Tiraspol começou na hora, sem enrolação — ele me entregou um cartão postal que desenhou à mão (ainda guardo ele no meu caderno). Fomos zigzagueando por ruas largas onde a antiga União Soviética parece nunca ter partido; senti o cheiro forte de diesel perto de um tanque T-34 estacionado, e Anton contou que as crianças sobem nele depois da escola. Ele conhece todo mundo — ou pelo menos todo mundo parece conhecê-lo. Uma senhora vendendo tomates no mercado gritou algo em russo que não entendi; Anton só riu e comprou uma ameixa para cada um de nós.
Não esperava sentir tanta nostalgia por um lugar onde nunca tinha estado. Tem uma estátua do Suvorov na praça principal — dizem que ele fundou a cidade, mas Anton sempre brincava “sem spoilers!” toda vez que eu perguntava. Passamos pelo prédio do governo com Lenin na frente (parece que está esperando o ônibus), e depois Anton desviou por um beco para me mostrar um dos seus cantinhos preferidos para desenhar. A luz estava estranhamente dourada naquela tarde, refletindo nos prédios de concreto e deixando tudo mais suave do que eu imaginava que relíquias soviéticas pudessem parecer.
Se você quer ver mais do que só os “pontos turísticos”, esse é o seu passeio de um dia saindo de Chisinau para Tiraspol. O roteiro é flexível — às vezes voltávamos atrás porque Anton lembrava de algum mural estranho ou queria mostrar onde achou inspiração para o último cartão postal. Dá para visitar a fábrica Kvint por dentro (sem degustação, só para provocar), e se estiver a fim, uns cantos abandonados e assustadores que parecem cena de filme do Tarkovsky. Nem todo mundo curte essa parte; meus sapatos ficaram enlameados, mas eu gostei. Foi autêntico.
Terminamos na beira do rio com o crepúsculo chegando, vendo uns adolescentes pulando pedras sob a ponte. A cidade parece prender a respiração entre passado e presente — não é bem Moldávia, nem exatamente outro lugar. Como Anton disse: “Pridnestrovie não aparece na maioria dos mapas, mas você vai lembrar.” E eu realmente lembro.
O passeio dura cerca de 2,5 horas, mas pode variar conforme o interesse do grupo.
Sim, há transfer disponível saindo de Chisinau ou você pode começar direto em Tiraspol.
Você vai visitar relíquias soviéticas como tanques e estátuas, mercados modernos, margens do rio e cantinhos escondidos que Anton descobriu enquanto desenhava.
Sim, é para todas as idades e níveis; as partes mais aventureiras são opcionais.
Não, não inclui degustação; há uma visita opcional por dentro se quiser.
Sim, cada participante recebe um cartão postal feito à mão pelo Anton.
Sim, todas as áreas são acessíveis, incluindo as opções de transporte.
Com certeza; bebês e crianças pequenas podem ir em carrinhos e há assentos especiais se precisar.
Seu dia inclui traslado flexível saindo de Chisinau ou início direto em Tiraspol; caminhadas guiadas e passeios por bairros soviéticos clássicos e modernos; histórias e paradas escolhidas pelo Anton conforme sua curiosidade; visita opcional à fábrica Kvint; além de um cartão postal feito à mão como lembrança antes de voltar ou seguir viagem pela Moldávia.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?