Você vai se aventurar pela selva de Tulum em um ATV (prepare-se para se sujar), voar por cinco tirolesas sobre as árvores após uma breve cerimônia maia e se refrescar nadando em um cenote sagrado cercado por ecos. O almoço é simples, com tacos e cerveja gelada, mas a lembrança da água azul vai ficar com você muito tempo depois.
Chegamos na borda da selva de Tulum ainda meio sonolentos, mas isso durou pouco. Os ATVs já estavam alinhados, cobertos de lama das aventuras anteriores — dava para sentir o cheiro da terra úmida misturado com gasolina. Nosso guia, Luis, sorriu e me entregou um capacete. “Não se preocupe em sujar,” ele disse (deveria ter levado isso mais a sério). Os primeiros minutos foram uma baita sacolejada — pedras batendo forte, lama espirrando nas minhas calças. Teve um trecho em que passamos por uma poça tão funda que senti água entrando no meu tênis. Todo mundo já estava rindo ou gritando; até o cara quieto do Canadá soltou um “uau”.
Depois de tanto balanço, paramos para um respiro rápido sob galhos entrelaçados. Luis explicou que faríamos uma pequena cerimônia maia antes das tirolesas — uma forma de se conectar depois da correria. Ele queimou algo com cheiro forte e doce ao mesmo tempo (resina de copal?), espalhando a fumaça ao redor enquanto dizia palavras que não consegui entender direito. Gostei mais desse momento do que esperava; fez tudo parecer menos uma atração turística comum.
Veio então a parte das tirolesas — cinco no total, sendo uma tão longa que parecia que as copas das árvores passavam voando por um tempo infinito. Minhas mãos tremiam antes de pular da primeira plataforma (não sei se era nervoso ou adrenalina do ATV). O vento rugia nos meus ouvidos e lá embaixo só um borrão verde; tentei olhar para baixo, mas acabei só gritando mesmo. Depois, Luis brincou que meu rosto estava “muy valiente” — não sei se ele quis dizer corajoso ou apavorado.
Quando chegamos ao cenote, o suor já havia secado nos meus braços e tudo cheirava a pedra quente pelo sol e folhas molhadas. Descer aqueles degraus escorregadios até a água azul era como entrar em outro mundo — um choque refrescante na pele, ecos batendo nas paredes de calcário. Alguns flutuavam silenciosos; outros mergulhavam direto. É curioso como tudo fica tão silencioso lá embaixo, só o som da água e risadas ecoando nas pedras.
O almoço foi tacos num restaurante aberto ali perto — nada sofisticado, mas perfeito depois de tanta agitação. Com uma cerveja gelada na mão, rede balançando sob mim, observei a luz do sol passando pelas folhas de palmeira e pensei como aquele momento era estranhamente tranquilo depois de uma manhã tão intensa. Ainda lembro daquela paisagem quando a vida lá fora fica barulhenta demais.
O passeio inclui cinco tirolesas, sendo uma com 1 km de extensão e 45 metros de altura.
Sim, o transfer de ida e volta está incluso na sua reserva.
Sim, os participantes podem dirigir seu próprio ATV desde que tenham pelo menos 18 anos.
Leve roupa de banho, toalha, repelente de mosquito biodegradável, calçado confortável ou chinelos, uma camiseta extra e dinheiro.
Sim, um almoço estilo maia com tacos está incluído ao final das atividades.
Este passeio não é recomendado para pessoas com problemas na coluna, saúde cardiovascular comprometida ou gestantes.
O cenote é considerado sagrado pelos maias, que acreditavam ser uma porta para o submundo; o acesso para nado é feito por escadas seguras.
Sim, os guias locais bilíngues acompanham todas as atividades durante o seu dia em Tulum.
Seu dia inclui transfer de ida e volta do ponto de encontro ou hotel em Tulum, todo o equipamento para ATV e tirolesas com altos padrões de segurança, entrada em cenote sagrado com acesso seguro para nado, água mineral durante as atividades para manter você hidratado, acompanhamento de guias locais bilíngues e simpáticos em cada etapa — e termina com um almoço simples, mas saboroso, de tacos estilo maia (e sim — cerveja gelada) antes de sair da selva.
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