Você vai explorar as pirâmides antigas de Teotihuacan com um guia local que traz a história à vida, provar doces diferentes como o doce de cacto, viajar de ônibus público pelo interior do México e compartilhar um almoço em uma casa de família, onde a conversa flui tão fácil quanto a sopa caseira. Prepare-se para o calor — tanto dos anfitriões quanto do sol sobre aquelas pedras antigas.
“Você não é daqui, né?” Foi a primeira coisa que nossa guia, Mariana, disse enquanto esperávamos do lado de fora da Casa das Telhas na Cidade do México. Acho que meu sotaque entregou. Ela sorriu e me ofereceu um pedaço de doce de cacto — macio, doce e, sinceramente, muito melhor do que eu esperava. Apertamos espaço no ônibus rumo ao norte, e eu vi a cidade sumir entre campos pela janela embaçada. A viagem durou cerca de 90 minutos, mas passou rápido com Mariana apontando detalhes — como os vendedores que sobem nas paradas para vender tamales enrolados em folha de bananeira (não resisti e comprei um).
Assim que pisamos em Teotihuacan, senti um silêncio estranho no peito. Mesmo com outros turistas por perto, havia algo no vento e naquele cheiro seco de minerais que fazia tudo parecer milenar. Começamos pela Pirâmide da Lua — que não pode mais ser escalada, mas ficar na base olhando para cima já é suficiente para cansar o pescoço. Mariana nos contou sobre rituais e deuses antigos enquanto crianças corriam pela Calzada de los Muertos. Indo para a Pirâmide do Sol, eu passava os dedos pelas pedras quebradiças ainda quentes do sol. Em algum ponto no meio da avenida, um senhor vendendo miniaturas de obsidiana tentou me ensinar a pronunciar “Quetzalcoatl” direito. Li riu das minhas tentativas — provavelmente soaram um desastre.
Depois de tanta caminhada (é bem longa — traga um calçado confortável), seguimos para uma cidadezinha próxima onde tudo parecia desacelerar. Tinha uma lojinha pequena fazendo pulque — aquela bebida pré-hispânica azedinha e doce — da qual só consegui tomar uns goles antes de desistir (gosto adquirido, com certeza). O melhor momento, porém? O almoço na casa da Señora Carmen. A cozinha dela cheirava a pimenta assada e limão; ela nos serviu tlacoyos quentinhos direto do comal enquanto o neto espiava de canto, rindo das nossas tentativas de falar espanhol. Conversamos sobre a vida na cidade versus a vida no campo, com tigelas de sopa tão frescas que dava para sentir cada erva.
Não esperava me sentir tão... acolhido? Não foi só turismo — foi como ser convidado para algo mais tranquilo e verdadeiro por um dia. No caminho de volta para a Cidade do México, com poeira nos sapatos e as mãos grudadas do doce de cacto, fiquei pensando naquela vista entre as pirâmides e como as pessoas daqui ainda carregam essas histórias.
O encontro é no centro da Cidade do México e a viagem é feita de ônibus público com o guia — primeiro um trajeto curto até a Estação Norte, depois cerca de 90 minutos até Teotihuacan.
Sim, o almoço caseiro é servido na casa de uma família local próxima a Teotihuacan.
Não, a subida está proibida para preservar o local — você explora as áreas ao redor.
Você vai saborear pratos mexicanos autênticos preparados pela família anfitriã; restrições alimentares podem ser atendidas se avisadas com antecedência.
O tour inclui cerca de 6 km de caminhada; é recomendado ter preparo físico moderado.
Sim, opções vegetarianas, veganas e sem glúten estão disponíveis se solicitadas antes.
A idade mínima é 6 anos; os participantes devem estar confortáveis para caminhar alguns quilômetros.
Um guia local simpático e fluente em inglês acompanha você durante todo o dia.
Seu dia inclui encontro com o guia no centro da Cidade do México, viagem de ônibus público até Teotihuacan; todas as entradas estão incluídas; caminhada entre as pirâmides com explicações detalhadas; degustação de petiscos únicos como o doce de cacto; visita a dois negócios familiares em uma cidade próxima; e almoço caseiro com uma família local antes do retorno.
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