Você vai explorar cantinhos tranquilos de Teotihuacán com um guia local, pedalar pelo vale para ver as pirâmides de ângulos inéditos, conhecer murais antigos em bairros reais, visitar um observatório pré-hispânico em caverna (abaixe a cabeça!) e almoçar em um restaurante comunitário. Prepare-se para momentos humanos e algumas surpresas que vão ficar na memória.
A primeira coisa que percebi foi a poeira — fina, quase com cheiro doce no ar da manhã, enquanto tirávamos as bicicletas do escritório. Eu acabara de comer um lanche rápido (parecia algo que minha tia faria) e ainda tentava despertar direito quando nosso guia, Martín, sorriu e perguntou se estávamos prontos para “conhecer o verdadeiro Teotihuacán”. Na hora, não entendi bem o que ele queria dizer. As pirâmides estavam lá, claro — enormes e silenciosas — mas foram os detalhes pequenos que ficaram comigo. Como o jeito que o Martín acenava para cada vendedor ou vizinho que cruzávamos. As pessoas respondiam com um aceno tranquilo; dava para ver que o conheciam.
Começamos a pé pelo lado norte do sítio arqueológico. É mais tranquilo ali — sem aquelas multidões de turistas — e dava para ouvir o som dos nossos passos no cascalho. Em um momento, o Martín parou perto de uns murais desbotados e explicou sobre os pigmentos usados — até mostrou onde crianças do bairro tinham tentado copiar os desenhos nas paredes de casa. O sol apareceu forte e brilhante justo ali. Lembro de apertar os olhos para enxergar cores que pareciam não ter resistido ao tempo. Alguém do grupo tentou pronunciar “Quetzalpapálotl” (não vou dizer quem), e o Martín riu. Quebrou aquele clima sério de museu que a gente tinha.
Depois de sair do sítio principal, subimos nas bikes para pedalar pelo vale — não muito longe, uns 20 minutos entre as paradas. Você vê ângulos das pirâmides que nunca aparecem nas fotos. Paramos em um bairro antigo onde algumas famílias ainda mantêm esses murais tradicionais — uma senhora até nos convidou para entrar no quintal e olhar de perto. Tinha um cheiro de pedra molhada e pimenta vindo da cozinha de alguém perto dali; não sei por quê, mas aquilo trouxe uma sensação de conforto.
O observatório na caverna foi outra experiência. A gente tem que se abaixar para entrar naquela escuridão fresca depois de tanto sol, e de repente tudo fica silencioso, só se ouvem pingos lá no fundo. O Martín acendeu uma luz na parede e explicou como as pessoas acompanhavam as estações ali, séculos atrás — ele falou com orgulho, mas sem querer se mostrar. Minhas pernas já estavam cansadas, mas confesso que gostei de ficar ali naquele espaço sombreado por um tempo.
O almoço foi num lugar local — uma cooperativa, onde parecia que todo mundo se conhecia (e a maioria conhecia o Martín também). A comida chegou rápido: tortillas quentinhas, daquelas que queimam os dedos se você não tomar cuidado. Compartilhamos histórias sobre o que mais nos surpreendeu; para mim, foi o quanto tudo parecia perto — a história, os bairros, até os estranhos que acenavam enquanto a gente pedalava. Até hoje penso naquela vista atrás do guidão, sabe?
Sim, o almoço em um restaurante local faz parte do passeio.
Não, bicicletas e equipamentos de proteção são fornecidos para todos os participantes.
Sim, há um passeio a pé pela parte norte do sítio arqueológico antes de pedalar fora dele.
Sim, há trailers especiais para crianças e cadeirinhas para bebês; crianças devem estar acompanhadas por um adulto.
A parte de bike cobre distâncias curtas entre as paradas no vale fora do sítio principal.
Sim, você conhecerá bairros com murais e fará uma parada em uma cooperativa antes do almoço.
O passeio é conduzido por guias locais bilíngues que falam inglês e espanhol.
Sim, uma garrafa de água está incluída, além de lanches no início do dia.
Seu dia inclui lanche na base, entrada na zona norte de Teotihuacán com guia bilíngue, uso de bicicleta e equipamentos de segurança para todas as idades (incluindo trailers infantis), visitas guiadas a bairros com arte mural, acesso a um antigo observatório em caverna, água engarrafada durante o passeio — e, para fechar, almoço em um restaurante comunitário antes de voltar ao sol.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?