Você vai explorar templos maias antigos em Palenque com um guia local, depois se refrescar nadando sob as cachoeiras de Misol-Ha e Agua Azul. Aproveite as vistas das montanhas pela janela da van, a simpatia das barraquinhas de comida e o som do rio antes de voltar ou seguir para San Cristobal.
O dia começou mais cedo do que eu gostaria — não sou muito de manhã, mas a van estava pontual na porta do meu hotel em Palenque. O motorista ficou quieto no começo, só acenava e sorria, mas assim que pegamos a estrada ele apontou a névoa densa que pairava sobre as árvores. Tem algo no ar de Chiapas que pesa e é quase doce. Chegamos ao sítio arqueológico de Palenque quando o sol já dissipava o último vestígio daquela neblina. Nosso guia (acho que se chamava Jorge?) nos levou pelas ruínas — contou histórias dos reis maias e como construíram esses templos no meio de toda essa mata. Tentei imaginar os sons daquele lugar antigamente, com papagaios no lugar dos turistas.
Depois de caminhar entre aquelas pedras antigas (e suar mais do que esperava), voltamos para a van rumo à cachoeira Misol-Ha. A estrada serpenteava pelas colinas — perdi a conta dos quebra-molas. Em Misol-Ha, você escuta antes de ver: um rugido baixo por trás das folhas densas. A água despenca direto em uma piscina profunda que parece quase preta vista de cima, mas de perto é tão cristalina que dá pra ver os dedos dos pés se você se arriscar a entrar. Algumas crianças locais brincavam e riam; uma delas acenou pra mim, mas confesso que hesitei — a água é bem mais fria do que parece.
Depois fomos para Agua Azul, talvez uma hora de distância? O tempo fica meio estranho quando você assiste a selva passar pela janela. As quedas são uma sequência de degraus e piscinas, com aquela água azul-esverdeada caindo sobre pedras claras. O cheiro tem um toque mineral — difícil de explicar se você nunca esteve perto de rios de calcário. Tem barraquinhas de comida por toda parte; peguei um prato de tamales com uma senhora que me chamou de “corazón” e riu do meu espanhol meio enferrujado. Nadar ali foi diferente — mais leve, com o sol brincando entre as folhas no alto. Horas depois, minha pele ainda carregava o cheiro do rio.
Se você terminar o passeio em San Cristobal como eu, vai esperar um pouco enquanto trocam as vans para quem vai para outros destinos. Não é a parte mais empolgante, mas foi legal só sentar e ver outros viajantes comparando fotos ou beliscando salgadinhos das mochilas. Ainda penso naquele primeiro vislumbre de Palenque surgindo da névoa da selva — fica na memória mais do que você imagina.
O tour completo leva quase o dia todo, incluindo paradas nas ruínas de Palenque, na cachoeira Misol-Ha e nas quedas de Agua Azul.
Sim, é permitido nadar, desde que as condições do tempo estejam favoráveis no dia da visita.
O guia local acompanha apenas na visita às ruínas de Palenque; nas cachoeiras o passeio é livre.
Sim, o traslado do hotel está incluso para quem estiver hospedado na cidade de Palenque.
Sim, há a opção de desembarque em San Cristobal ao invés de retornar para Palenque.
Não há almoço incluso; você terá tempo livre para comprar comida em restaurantes ou barracas perto de Agua Azul.
O dia inclui traslado de ida e volta do hotel (ou transferência para San Cristobal, se escolhido), entradas para todos os locais visitados, transporte em van com ar-condicionado durante todo o trajeto, e visita guiada nas ruínas de Palenque — além de bastante tempo livre para nadar ou almoçar pelo caminho.
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