Você vai caminhar pelas ruas históricas de Guadalajara com um guia local que conhece todos os atalhos e histórias. Prepare-se para praças animadas, o caos gostoso do Mercado Libertad e momentos para admirar os murais do Hospicio Cabañas. Esse tour privativo a pé é no seu ritmo — com muitas chances para petiscos, perguntas ou só curtir o clima da cidade.
Já estávamos caminhando pela Colonia Americana quando o Diego nos chamou para um cantinho à sombra de umas árvores de jacarandá. Ele tinha acabado de mostrar uma fileira de mansões antigas, com as cores desbotadas, mas ainda cheias de personalidade — chamou aquilo de “a memória teimosa da cidade”. Gostei da expressão. Era uma mistura de arte de rua com pedra antiga, e, pra ser sincero, eu ficava distraído com o cheiro das tortillas fresquinhas de uma barraquinha perto dali. O Diego riu quando tentei falar “tortillería” direito — meu sotaque ainda precisa melhorar.
Nosso tour privativo a pé foi zigzagueando pelas praças de Guadalajara, entrando no coração da cidade. A Catedral estava mais movimentada do que eu esperava; os sinos ecoando nas pedras, crianças correndo atrás dos pombos, um senhor vendendo brinquedos de madeira numa caixa. O Diego não nos apressou — deixou a gente ficar na sombra enquanto contava que cada praça tem sua própria história, às vezes política, às vezes meio curiosa (tipo a estátua com um dedinho faltando que as pessoas esfregam para dar sorte). Foi bom não ter pressa. Em um momento, paramos para uma água fresca — a minha tinha gosto de limão com um toque floral, talvez hibisco? Até agora fico pensando naquele sabor.
Não esperava que o Mercado Libertad fosse tão barulhento — aquele tipo de som que gruda na gente de um jeito bom. Vendedores gritando uns por cima dos outros, cheiros que pulam entre frutas doces e algo frito (será que eram churros?), cores por todos os lados. O Diego parecia conhecer metade das pessoas lá; nos apresentou a uma mulher que vendia bolsas de tecido e contou que trabalha ali desde os quinze anos. Meu espanhol é meio capenga, mas ela sorriu e apertou minha mão — um gesto simples, mas que ficou marcado.
A última parada foi o Hospicio Cabañas. Não pudemos entrar com o Diego por causa das regras do museu, mas ele contou toda a história dos murais do Orozco antes da gente entrar sozinho. Ficar ali debaixo daqueles tetos depois — tanto vermelho e preto girando lá no alto — me fez sentir pequeno, mas também orgulhoso de ter chegado até ali a pé, vendo pedaços da cidade que a maioria dos turistas nem percebe ou passa rápido demais.
O tour privativo a pé dura cerca de 3 horas.
Não, o guia explica do lado de fora; a visita interna é feita por conta própria devido às regras do museu.
Você vai conhecer a Colonia Americana, Catedral de Guadalajara, Teatro Degollado, Plaza de los Fundadores, Mercado Libertad e Hospicio Cabañas.
Não, não é recomendado para quem tem dificuldades de mobilidade por causa do terreno irregular e da distância.
Sim; bebês e crianças pequenas podem ir no carrinho durante o passeio.
Não inclui refeições, mas há várias opções para comprar petiscos e bebidas durante o caminho.
O guia local fala espanhol e inglês fluentemente.
As manhãs entre 7h e 9h são as mais confortáveis, por causa do clima quente durante o ano todo.
Seu dia inclui atenção exclusiva do guia local durante todo o passeio privativo — nada de grupos grandes ou pressa — e bastante tempo em cada ponto, como o Mercado Libertad e o Hospicio Cabañas. Você escolhe o ritmo; todos os serviços de guia estão inclusos para que você aproveite sem se preocupar com logística ou horários.
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