Você vai entrar no mundo da charrería em Jalisco—tocar selas antigas em um museu vivo, conhecer charros de verdade, aprender a lançar o laço (ou tentar), cavalgar uma Quarter Horse com seu próprio chapéu charro e terminar com tequila e música sob o céu aberto mexicano. É uma experiência animada, prática e surpreendentemente emocionante se você deixar.
Cheguei atrasado porque o taxista insistiu que sabia um atalho—mas não sabia. Então chegamos na “Catedral da Charrería” bem quando o mariachi começava a afinar os instrumentos (sério, esse som já valia a visita). Nosso guia, Don Luis, acenou com um sorriso e um chapéu tão largo que dava sombra para três pessoas. Ele logo começou a contar histórias do avô dele que cavalgava por ali. O museu não era nada formal—tinha selas antigas que dava para tocar e fotos onde todo mundo parecia orgulhoso ou empoeirado, às vezes os dois.
Os estábulos tinham cheiro de feno, couro e algo quente que eu não conseguia identificar. Don Luis nos apresentou uma das Quarter Horses—chamava “La Güera” e ela encostou no meu braço pedindo petisco. Ele mostrou como lançar o laço (eu falhei feio; ele riu, mas disse que eu tinha “espírito”). Teve um momento em que ele explicou por que os charros usam aquelas jaquetas bordadas—não é só para impressionar, mas para que as mães reconheçam os filhos na arena. Isso ficou comigo.
Depois veio a parte que me deu um frio na barriga: montar no cavalo. Me deram um capacete (não é tradicional, mas com certeza é seguro) e me ajudaram a subir—descobri que cavalo é mais alto do que parece do chão. Cavalgando com aquele chapéu charro pesado parecia surreal; eu ficava com medo de derrubá-lo, mas ele ficou firme. O sol estava forte e tudo parecia mais vivo lá de cima—eu ouvia o tilintar dos esporas e alguém cantarolando fora do tom. No fim, nos reunimos perto do ringue para um shot de tequila (prometo que foi só um) enquanto o mariachi tocava uma música lenta e doce. Não esperava me sentir tão parte de uma tradição, mesmo que só por uma tarde.
Sim, são dadas instruções básicas para montar a cavalo e usar o laço.
Bebês e crianças pequenas podem ir em carrinho; animais de serviço também são permitidos.
Sim, a degustação é para maiores de 18 anos.
Use roupas confortáveis para estábulo; capacetes são fornecidos.
A duração exata não é especificada, mas inclui visita ao museu, estábulos, atividades e celebração.
Não há serviço de busca em hotel; opções de transporte público ficam próximas.
O tour não é recomendado para grávidas, pessoas com problemas na coluna, cardiovasculares ou alergia a poeira.
Seu dia inclui água mineral para se refrescar sob o sol de Jalisco, capacete para segurança na cavalgada—mesmo que não combine com seu chapéu charro—e uma degustação de tequila no final (para maiores de 18). Tudo isso com guias locais acolhedores que compartilham suas histórias e tradições.
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