Você vai pedalar pelas antigas estradas de Coba, subir a maior pirâmide do Yucatán, remar em Punta Laguna com macacos por perto e compartilhar pratos caseiros maias com uma família local antes de se refrescar num cenote. Um dia cheio de sons da selva, risadas no almoço e pedra sob as mãos — que fica na memória muito depois de voltar para casa.
Mãos firmes no guidão, suor já escorrendo na testa — foi assim que chegamos às ruínas de Coba. Nosso guia, Juan (que é da região), nos chamou sob umas árvores entrelaçadas e apontou para um caminho de pedras brancas. “Esses são os sacbeob,” explicou, “as antigas estradas.” Tentei imaginar como era esse lugar com comerciantes e famílias passando por aqui há séculos. O ar tinha cheiro de verde — folhas úmidas, terra molhada pela chuva da noite anterior. Passamos por algumas iguanas preguiçosas tomando sol e, de repente, lá estava ela: Nohoch Mul. Subir os degraus da pirâmide não foi fácil; minhas pernas tremiam no topo, mas a vista da selva se estendendo por quilômetros valeu cada esforço. Acho que fiquei ali mais tempo do que devia.
Mais tarde, na Reserva Natural Punta Laguna, a luz mudou — ficou mais suave, filtrada pelas árvores altas. Uma moradora local chamada Maribel me entregou um remo para o caiaque e riu quando quase viramos (ela precisou me segurar). Deslizamos pela lagoa tão silenciosamente que dava para ouvir os macacos-aranha mexendo nas copas das árvores. Teve um momento em que tudo ficou parado, só o som deles e a água batendo no barco. Depois, alguém me convenceu a experimentar a tirolesa — não é muito minha praia, mas, sinceramente? O vento no rosto foi ótimo depois de tanta umidade.
O almoço foi uma surpresa que virou destaque. Paramos na casa de uma família perto da vila de Coba; tortillas assando no comal, crianças espiando pelas portas. A comida era simples, mas perfeita — frango com achiote, salsa fresca que fez meu nariz escorrer (no melhor sentido). Li riu quando tentei dizer “gracias” em maia — provavelmente falei tudo errado. Ainda deu tempo para um mergulho final no cenote antes de voltar; água fresca cobrindo minha cabeça, luz do sol passando pelas raízes lá em cima. Até agora sinto aquele frio na pele quando lembro.
É um passeio de dia inteiro saindo de Tulum, incluindo o tempo de deslocamento entre os pontos.
Sim, o transporte de ida e volta do hotel em Tulum está incluso — confira o horário no seu e-mail de confirmação.
É recomendado ter condicionamento moderado, pois há pedaladas em Coba e caminhadas ou subidas durante o tour.
Podem, desde que acompanhadas por um adulto; assentos especiais para bebês estão disponíveis se necessário.
Leve toalha, roupa de banho, calçado confortável, camiseta extra, chapéu, óculos de sol, câmera e dinheiro para comprar de vendedores locais.
Sim, o tour inclui um almoço tradicional maia.
Sim — grupos pequenos, máscaras e álcool em gel disponíveis; veículos e equipamentos são higienizados com frequência.
É bem provável que você veja macacos-aranha na selva durante a visita à Reserva Natural Punta Laguna.
O dia inclui traslado de ida e volta em Tulum, água mineral durante todo o percurso, lanches, entradas para as ruínas de Coba e a Reserva Natural Punta Laguna, além do uso das bicicletas em Coba. Você vai compartilhar um almoço maia caseiro com uma família local e se refrescar com um mergulho no cenote antes de retornar à noite.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?