Mergulhe na Reserva de Cabo San Lucas em dois mergulhos guiados por Pelican Rock e El Arco — veja as cachoeiras de areia, chegue perto dos leões-marinhos e passe pela Praia do Amor no intervalo. Com todo o equipamento incluso e o barco saindo rapidinho da cidade, você aproveita mais tempo no mar do que no deslocamento — e ainda pode voltar com o cabelo cheio de sal.
É impossível se acostumar com aquele momento em que você mergulha debaixo d’água em Cabo San Lucas — parece que o mundo vira do avesso. A gente se encontrou na loja da MANTA (fica bem na marina, não tem erro), e depois de checar o equipamento e dar risada tentando fechar o zíper da roupa de neoprene, partimos. O trajeto de barco até Pelican Rock não leva nem dez minutos, mas confesso que o coração já estava acelerado antes mesmo de chegar. Nosso guia, Diego, ia mostrando os pelicanos voando e contando histórias de quando Jacques Cousteau chamou esse lugar de “o aquário do mundo”. Nunca imaginei me sentir tão pequeno de um jeito tão bom.
Primeiro cilindro: descemos direto por paredões submersos que parecem esculpidos à mão. Lá embaixo, tudo fica em silêncio — só dá pra ouvir as próprias bolhas e, de vez em quando, um estalo distante de algum camarão. Lembro de passar a mão na areia perto da base e sentir ela escorrer — Diego chamou de “cachoeira de areia”, parece invenção mas é real. Teve uma hora que um leão-marinho passou voando por nós (me assustei de verdade) e ainda voltou, como se quisesse brincar. Entre um mergulho e outro, a gente tomava água no convés enquanto Diego mostrava a Praia do Amor e El Arco; ele alternava entre espanhol e inglês sem nem perceber. O vento salgado deixava o cabelo grudado em tudo.
No segundo mergulho, já estava mais tranquilo. Talvez por estar acostumando a respirar debaixo d’água de novo, ou talvez por ver tantos cardumes juntos — xareus, baiacus, uns que nem sei o nome. A visibilidade estava ótima (Diego disse que costuma ser assim na baía) e quase não tinha correnteza. Ele explicou que esse lado de Cabo virou área protegida nos anos 70; dá pra ver que funcionou, porque tudo ali parece... vivo. Na volta, passamos pertinho da colônia de leões-marinhos — eles latiam tão alto que dava pra ouvir por cima do motor.
Até hoje lembro daquela luz debaixo d’água — meio azul-esverdeada, com o sol entrando em faixas. Se você já é certificado e quer um passeio rápido saindo de Cabo com alguém que realmente conhece esses mares, esse mergulho duplo vale só pelos momentos de silêncio lá embaixo, quando a gente esquece até das horas.
O passeio dura cerca de 4 horas, incluindo dois mergulhos e um passeio de barco pelos pontos turísticos.
Sim, é necessário apresentar certificação de mergulho para participar desse passeio.
O ponto de encontro é na MANTA Scuba Dive Shop, perto da marina de Cabo San Lucas.
Os principais pontos são Pelican Rock, Praia do Amor, El Arco de Cabo San Lucas e a colônia de leões-marinhos.
Não inclui transporte do hotel; o encontro é direto na loja de mergulho.
Sim, cilindros e lastros já estão inclusos no passeio.
Não inclui almoço, mas há água mineral disponível entre os mergulhos.
Não, apenas mergulhadores certificados podem participar desse mergulho duplo.
Seu dia começa na MANTA Scuba Dive Shop, na marina de Cabo San Lucas, onde o guia profissional cuida de tudo — cilindros, lastros, água mineral para os intervalos — e já inclui taxas do Parque Nacional e impostos locais, para você só se preocupar em curtir o mergulho, sem burocracia ou custos extras.
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