Você vai remar de caiaque pela baía cristalina de Balandra com um guia marinho local, fazer snorkel em recifes cheios de vida, e depois caminhar por trilhas costeiras entre cactos e falésias até a praia de Tecolote. O almoço é um ceviche fresquinho na areia (com opção vegana), com tempo para descansar antes do retorno — tudo com equipamento incluso.
A primeira coisa que notei foi como a areia de Balandra range sob os pés — não é areia comum, é quase como pó. Encontramos nossa guia, Ana (uma bióloga marinha de La Paz), bem na beira da água, onde os pelicanos já disputavam o café da manhã. Ela nos entregou os coletes salva-vidas e apontou os caiaques alinhados sob o sol da manhã. Eu estava nervoso para remar, mas Ana sorriu e disse: “Relaxa — até minha avó faz isso.” Isso me tranquilizou.
Remar nos caiaques duplos foi mais fácil do que eu imaginava. A água era tão transparente que dava para ver peixinhos nadando lá embaixo. Em um momento, percebi que tinha parado de falar — só escutava o som dos remos batendo na água e sentia o sal nos lábios. Paramos perto de um recife rochoso para fazer snorkel; Ana mostrou uma estrela-do-mar agarrada numa pedra e nos contou o nome dela em espanhol (tentei repetir e ela riu). A correnteza era fraca, mas a água gelada despertava rapidinho. Tem algo em respirar pelo snorkel que sempre me faz sentir um pouco desajeitado, como uma foca atrapalhada.
A trilha de Balandra até Tecolote começou com os sapatos molhados — a maré estava mais alta que o normal, então tivemos que atravessar uma parte rasa antes de voltar para a areia seca. São cerca de 5 km, mas nem pareceu tanto; talvez porque a Ana parava o tempo todo para mostrar plantas curiosas ou explicar quais pássaros estavam fazendo ninho nas falésias. Em um ponto, ficamos em uma colina rochosa com o vento forte e ela apontou onde o deserto encontra o mar — aquela linha de cactos verdes contra o azul do oceano ficou gravada na minha cabeça. Também teve momentos de silêncio, só o som dos passos na areia e o barulho distante das ondas.
A praia de Tecolote parecia um prêmio — cadeiras nos esperavam na sombra e alguém trouxe refrigerantes gelados antes do almoço. O ceviche estava ainda mais saboroso depois de tanto ar salgado (tem opção vegana se você pedir). Ficamos ali trocando histórias até quase as 15h, com os pés na sombra fresca e a areia entre os dedos. Se estiver pensando em fazer esse passeio saindo de La Paz, saiba que vai precisar de carro ou táxi para o transporte — eles ajudam a organizar se você pedir. De qualquer forma, até hoje lembro daquela vista lá de cima em Balandra quando o barulho da cidade fica demais.
A trilha tem cerca de 5 km e leva em torno de 2h30, dependendo do ritmo e da maré.
Sim, todo o equipamento de snorkel está incluído na experiência do dia.
Sim, é necessário ter carro ou táxi para o transporte; eles podem ajudar a organizar a saída do centro de La Paz se você pedir.
Recomenda-se um nível intermediário, por envolver caiaque, trilha em terreno variado e trechos molhados.
Sim, o almoço na praia de Tecolote está incluso — ceviche local fresquinho com opção vegana disponível mediante pedido.
Guias locais bilíngues e biólogos marinhos experientes acompanham todas as atividades do dia.
A parte combinada de caiaque e snorkel dura cerca de 2 horas em Balandra antes da trilha.
Os caiaques duplos sit-on-top são recomendados para pessoas até 90 kg; consulte diretamente para limites de idade específicos.
Seu dia inclui o uso de caiaques duplos com coletes salva-vidas, todo o equipamento de snorkel, água mineral e refrigerantes durante o passeio, além de um almoço de ceviche fresquinho (com opções veganas) na praia de Tecolote após a trilha — tudo guiado por biólogos marinhos bilíngues e simpáticos que conhecem cada canto da costa de Balandra. Taxas e entradas estão incluídas; transporte pode ser organizado se solicitado com antecedência.
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