Você vai sair de Ouarzazate, cruzar montanhas e oásis verdes até o Vale do Draa, com paradas para café e histórias nas antigas rotas das caravanas. Ande de camelo pelas dunas de Tinfou, relaxe à beira de uma piscina sombreada por palmeiras no almoço e volte enquanto a luz da tarde ilumina kasbahs antigas. O ritmo é tranquilo, com espaço para surpresas pelo caminho.
A primeira coisa que me marcou foi como o ar mudou assim que saímos de Ouarzazate — mais seco, de um jeito mais nítido, com aquele cheiro leve de poeira e ervas que sempre me lembra o Marrocos. O Youssef já brincava sobre quantos chás de hortelã acabaríamos tomando antes do almoço. As montanhas do Anti Atlas foram surgindo devagar, com aquelas dobras em tons ferrugem e sombras repentinas. Paramos no passo Tizi N Tinfifite (ainda não consigo falar direito), principalmente para esticar as pernas, mas também porque é impossível não ficar alguns minutos admirando a vista.
Depois de Agdz, a paisagem ficou mais suave, com oásis intermináveis e vilarejos de barro antigo. Nosso guia apontava kasbahs onde as caravanas costumavam parar — confesso que só ouvi metade, distraído pelo som de um burro berrando perto e duas crianças acenando do telhado. Fizemos uma pausa para um café forte, daqueles que deixam um resíduo na boca, enquanto o sol da manhã iluminava as palmeiras. Pode parecer bobo, mas ali o tempo parecia desacelerar.
Eu nunca tinha andado de camelo antes, então subir no Tinfou foi… meio estranho? Meu dromedário soltava uns bufos, parecia que ele também não estava muito animado. Mas depois de alguns minutos balançando na areia, o silêncio tomou conta, só o vento e o guia cantando baixinho. Não tem nada igual a ver aquelas dunas se estendendo ao redor — não vazias, só imensas. O almoço foi no Riad Zagora Palms, um lugar tranquilo, com uma piscina que não resisti e molhei os pés enquanto esperava o tagine. O rádio tocava uma música árabe antiga; até hoje lembro daquela hora preguiçosa à beira da água.
Depois de comer pão demais (sem arrependimentos), caminhamos pelo oásis atrás do riad — palmeiras de tamareira por todos os lados, galinhas correndo entre elas. No caminho de volta pelo Vale do Draa, Youssef contou que o rio só chega ao Atlântico quando chove muito; no resto do ano, ele desaparece no deserto. Isso ficou na minha cabeça por algum motivo. No fim da tarde, chegamos em Ouarzazate, cansados e com poeira, mas de um jeito satisfeito — sabe quando você sente que viu algo verdadeiro?
O tour sai por volta das 8h de Ouarzazate e volta no fim da tarde.
Sim, o almoço é no Riad Zagora Palms, à beira da piscina no oásis de Zagora.
Sim, tem um passeio de cerca de uma hora de camelo nas dunas de Tinfou.
Sim, o guia faz paradas sempre que você pedir — para fotos, lanches ou esticar as pernas.
Sim, o veículo usado é privado e com ar-condicionado durante todo o passeio.
Sim, todas as taxas de entrada para os pontos históricos estão cobertas.
O tour é acessível para cadeirantes e adequado para todos os níveis de preparo físico; cadeirinhas para bebês estão disponíveis se precisar.
Seu dia inclui transporte privado com ar-condicionado saindo de Ouarzazate, água mineral; todas as entradas pagas; paradas flexíveis para fotos ou café; passeio de camelo de uma hora nas dunas de Tinfou; acesso à piscina do Riad Zagora Palms durante o almoço; caminhadas pelo oásis de palmeiras; além do combustível incluso para você só relaxar e aproveitar até o retorno no fim da tarde.
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