Você vai caminhar pelos jardins mais icônicos de Kyoto—Pavilhão Dourado, Pavilhão Prateado, Ryoan-ji—e descobrir cantinhos escondidos com um especialista local que conhece cada atalho e história por trás de cada pedra e árvore. Este tour é perfeito para quem quer desacelerar e realmente sentir o que torna esses lugares tão especiais.
O ar da manhã em Kyoto tem uma sensação diferente—mais fresco, de alguma forma mais silencioso. Encontramos nossa guia, a Sra. Sato, logo na saída do metrô perto do Kinkaku-ji. Ela vestia um corta-vento azul-marinho e carregava uma pasta fina com mapas antigos dos jardins. Logo de cara, ela apontou como a folha de ouro do Pavilhão Dourado reflete a luz mesmo em dias nublados; é verdade, dá para ver seu brilho do outro lado do lago antes mesmo de avistar o prédio. Sempre há um leve aroma de agulhas de pinheiro no ar e, se tiver sorte, ouvirá corvos discutindo no alto. O caminho serpenteia ao redor da água, passando por lanternas de pedra e grupos de musgo que parecem pequenas ilhas.
O próximo destino foi o Ginkaku-ji—o Pavilhão Prateado—que na verdade não é prateado. Nossa guia explicou que Ashikaga Yoshimasa queria rivalizar com a villa dourada do avô, mas faltaram fundos para a folha de prata. Aqui, tudo é sobre sutileza: areia branca cuidadosamente rastelada, pinheiros podados com precisão e aquela sensação de silêncio que você sente ao sair do movimentado Caminho do Filósofo para este pequeno oásis. Fizemos uma pausa perto do cone de areia (a “Plataforma de Observação da Lua”), observando um jardineiro de macacão azul varrendo pétalas de camélia caídas no cascalho com uma vassoura de bambu.
Pegamos um curto trajeto de ônibus urbano até o Templo Ryoan-ji para conhecer seu famoso jardim de pedras—um retângulo de seixos e quinze pedras dispostas cuidadosamente. A Sra. Sato nos incentivou a sentar calmamente na varanda de madeira por alguns minutos; sinceramente, é fácil perder a noção do tempo aqui tentando encontrar todas as quinze pedras (spoiler: não dá para vê-las todas de uma vez). Havia um leve cheiro de incenso vindo do salão do templo e alguém próximo desembrulhando um onigiri—pequenos detalhes que ficam na memória.
Se quiser mais variedade, sempre há tempo para uma ou duas paradas extras: talvez Tofuku-ji para apreciar o vale das folhas de bordo ou o labirinto de subtemplos de Daitoku-ji (entramos no Zuiho-in para cinco minutos de paz verdadeira). A melhor parte? Você pode escolher seu próprio roteiro—basta avisar sua guia sobre seus interesses. Cada jardim muda conforme a estação; as cerejeiras na primavera são um sucesso garantido, mas eu adorei ver os jardins de musgo após a chuva, quando tudo brilha em verde.
Sim! Você pode selecionar de 3 a 4 locais da nossa lista no momento da reserva. Sua guia ajudará a planejar a melhor rota com base nos seus interesses e no tempo disponível.
Com certeza—os caminhos são acessíveis e há opções de transporte público próximas. Avise-nos se tiver necessidades específicas para que possamos orientar sobre as rotas.
O passeio padrão a pé cobre de 3 a 4 jardins em cerca de 6 horas, mas podemos ajustar o tempo para se adequar ao seu ritmo ou agenda.
Não—as taxas de entrada não estão incluídas no preço do tour, mas sua guia ajudará a comprar os ingressos em cada local conforme necessário.
Seu tour privado a pé inclui um guia licenciado pelo governo que fala inglês e encontrará você a pé no centro de Kyoto. Você visitará de 3 a 4 jardins ou templos de sua escolha a partir da nossa lista selecionada. Animais de serviço são bem-vindos; todas as rotas são acessíveis para carrinhos e cadeiras de rodas; transporte público fica próximo caso precise.
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