Se você quer ver Tomonoura por um ângulo diferente—e realmente conhecer quem vive aqui—esse passeio de caiaque vale muito a pena. Você vai remar por pontos históricos como o Abuto Kannon, comer frutos do mar fresquinhos na Ilha Tashima e terminar com um sake local que é feito há séculos. Não é só turismo; é sentir que faz parte dessa pequena cidade portuária por um dia.
O começo da manhã em Tomonoura tem um sabor diferente—o ar traz um toque salgado, e você ouve o tilintar dos barcos de pesca muito antes de vê-los. Nos encontramos no Kayaker’s CAFE, onde a equipe distribuiu os equipamentos e conferiu os formulários de seguro de todos. Sempre rola aquela risadinha nervosa enquanto a galera se ajeita nos coletes salva-vidas. Nosso guia, Sr. Murakami, não é de muita conversa fiada, mas conhece essas águas como a palma da mão. Ele nos deu um rápido resumo sobre o básico do remo ali perto do farol antigo—confesso que eu estava mais preocupado em não deixar o remo cair do que em qualquer outra coisa.
Partir do ganki—os degraus de pedra que viram séculos de idas e vindas—foi como entrar em outra época. A vista de Tomonoura pelo mar é algo que você não tem andando pela cidade; telhados de cerâmica empilhados contra colinas verdes, roupas secando em varais minúsculos nas varandas. De vez em quando, o cheiro de peixe grelhado vem de algum café da manhã por perto.
Remar até a Ilha Tashima levou cerca de meia hora. O mar estava calmo naquele dia, mas ouvi dizer que pode ficar agitado se o vento aumentar. Na ilha, caminhamos por redes de pesca desgastadas e conversamos com alguns moradores vendendo nori fresco em uma barraca minúscula—um deles até deixou a gente provar direto da cesta. O almoço foi simples, mas delicioso: bolinhos de arroz, legumes em conserva e algumas ostras grelhadas (na temporada). Dá pra sentir de verdade como a vida aqui gira em torno do que vem do mar.
O trecho seguinte pelo Mar Interior de Seto tinha um ritmo tranquilo—só o som dos remos molhando a água e o zumbido das cigarras em algum lugar na costa. Então, apareceu o Abuto Kannon—um templo empoleirado na beira de um penhasco, quase desafiando você a olhar para as ondas lá embaixo. Do caiaque, a cena fica ainda mais impressionante; nosso grupo ficou ali flutuando por um minuto, absorvendo tudo.
De volta a Tomonoura no meio da tarde, fomos até uma daquelas antigas cervejarias de sake escondidas entre ruas estreitas. Experimentei o Homeishu pela primeira vez—um sake doce e herbal que os locais dizem ajudar nos músculos cansados (não sei se funcionou, mas o sabor era ótimo). Ao pôr do sol, estávamos de volta ao Kayaker’s CAFE, tirando os sapatos molhados e vendo o céu ficar rosa sobre o porto. Mesmo depois de secar, você provavelmente vai achar areia nos bolsos por dias.
Não! O guia dá instruções claras antes de começar—até iniciantes são bem-vindos, desde que estejam em boa forma física.
Leve bebidas, roupa extra, toalha, protetor solar e algo à prova d’água para o celular. Vista-se conforme a estação—roupa de banho no verão ou camadas no inverno—e informe seu número de calçado se precisar alugar sapatos.
Sim—desde que tenham mais de 3 anos e consigam ficar sentadas no caiaque com um adulto.
O passeio acontece com chuva leve, mas pode ser cancelado em caso de mau tempo ou mar agitado; você será avisado até as 18h do dia anterior.
Sim—o almoço é servido na Ilha Tashima com comidas locais da estação, como bolinhos de arroz e ostras quando disponíveis.
O valor do guia inclui todo o aluguel do equipamento de caiaque e o almoço na Ilha Tashima. Jaquetas impermeáveis e sapatos para caiaque estão disponíveis se precisar—basta informar seu tamanho na reserva!
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