Você vai caminhar sob os portões vermelhos de Fushimi Inari, ouvir o sussurrar das folhas no bosque de bambu de Arashiyama, viajar no trem Sagano entre rios e montanhas, e admirar Kyoto do alto do palco de madeira do templo Kiyomizu-dera. Com traslado e guia em inglês cuidando dos detalhes, sobra mais tempo para curtir momentos simples — como respirar fundo ou dar risada.
Não esperava me sentir tão pequeno logo pela manhã — mas ali, sob aqueles infinitos portões vermelhos torii do Santuário Fushimi Inari, com a luz suave entrando pelas frestas, foi impossível não perceber. Nossa guia, Emi, apontou uma estátua de raposa escondida atrás de uma lanterna (eu teria passado batido) e contou sobre as tradições da colheita do arroz. Crianças em uniforme escolar riam por perto, com roupas impecáveis, apesar de algumas manchas de grama nos joelhos. O ar tinha um leve cheiro de incenso e pedra molhada. Tentei dizer “arigatou” direito quando um senhor me acenou com a cabeça, mas acho que errei. Ele sorriu mesmo assim.
Depois seguimos para o Parque Arashiyama. O Bosque de Bambu Sagano estava mais tranquilo do que eu imaginava — só o vento balançando as folhas lá no alto fazia um som que parecia chuva, mas não era. Emi nos deixou aproveitar o tempo; disse que dá para sentir a temperatura cair ao entrar na sombra, e ela estava certa. Cruzamos a famosa ponte da lua (Togetsukyo) sobre o rio Katsura, que brilhava num tom esverdeado sob o céu nublado. Era aquele tipo de lugar onde todo mundo para para tirar foto, mas também só fica ali, parado por um instante. Sabe como é?
A viagem no Trem Romântico Sagano, de Kameoka, parecia cena de filme antigo — janelas abertas, bancos de madeira, moradores acenando dos jardins enquanto passávamos. São só uns 25 minutos, mas confesso que queria que durasse mais. As montanhas desfilavam em camadas de verde e névoa. Em um momento, alguém atrás de mim soltou um suspiro ao ver uma cerejeira florescendo fora de época; Emi riu e disse que Kyoto adora surpreender.
O Templo Kiyomizu-dera foi o último — empoleirado em seu palco de madeira (sem pregos, dizem), com vista para toda Kyoto. Tem um ditado sobre pular do palco significar assumir um risco; estar ali fez tudo fazer sentido. Bebi da água de uma das fontes da Cachoeira Otowa (escolhi “sucesso” no chute) e tentei não molhar a camisa — não consegui, mas ninguém ligou. No caminho de volta, no ônibus, com todos quietos ou cochilando, percebi o quanto havíamos explorado em apenas um dia saindo de Kyoto. Até hoje penso naquela vista.
O passeio no Trem Romântico Sagano leva cerca de 25 minutos entre Arashiyama e Kameoka.
O almoço no estilo japonês está incluído se você escolher essa opção na hora da reserva.
Sim, as taxas de entrada fazem parte do pacote do passeio.
O traslado está disponível em pontos de encontro específicos dentro de Kyoto.
Não é permitido usar carrinhos no trecho do Trem Torokko Sagano.
O guia local fala inglês durante todo o passeio.
O passeio envolve caminhadas em vários pontos, incluindo templos e parques.
Sim, crianças são bem-vindas; crianças de 0 a 2 anos não pagam, mas devem ficar no colo de um adulto.
Seu dia inclui traslado em pontos de encontro em Kyoto, todas as entradas para o Santuário Fushimi Inari e o Templo Kiyomizu-dera, passagens para o Trem Romântico Sagano entre Arashiyama e Kameoka, transporte ida e volta em ônibus com ar-condicionado e Wi-Fi grátis, guia em inglês durante todo o percurso, e almoço japonês se você escolher essa opção, antes de voltarmos juntos para a cidade à noite.
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