Você vai passar pelos famosos portões vermelhos de Fushimi Inari antes da multidão, caminhar sob os bambus sussurrantes de Arashiyama e relaxar no jardim tranquilo do templo Tenryu-ji — tudo guiado por quem conhece cada atalho e história. Prepare-se para momentos de silêncio e encanto que não dá para planejar.
A primeira coisa que me vem à mente é a luz azul suave no Santuário Fushimi Inari — aqueles portões vermelhos sem fim pareciam um sonho, ainda antes de qualquer turista chegar. Nosso guia, Yuki, distribuiu docinhos (acho que eram yatsuhashi?) e brincou que precisaríamos de açúcar para encarar todos aqueles degraus. Estávamos só nós e alguns locais fazendo reverências silenciosas, com o incenso subindo no ar. Tentei imitar a reverência, mas devo ter ficado meio estranho — Yuki sorriu e disse que foi “um bom esforço”. O segredo mesmo é o horário: quando chegamos na metade do caminho, já dava para ouvir conversas ao longe atrás da gente. Se pensa em um bate-volta de Kyoto para ver Fushimi Inari sem multidão, essa é a melhor pedida.
Chegar na Floresta de Bambu de Arashiyama foi quase cinematográfico — as janelas do trem ficaram embaçadas pelo frio da manhã, e tudo lá fora parecia uma pintura em aquarela. Ao entrar na floresta, o silêncio era tanto que até o som dos nossos passos parecia alto demais. O ar tinha um cheiro de verde, se é que isso faz sentido, e dava para ouvir o suave ranger dos bambus balançando lá em cima. Parei um instante só para escutar; o grupo inteiro ficou em silêncio, algo raro em passeios turísticos. Yuki mostrou um pequeno santuário escondido fora do caminho principal — teria passado batido se não fosse ele.
Depois fomos ao templo Tenryu-ji, com seu jardim zen ainda molhado da chuva da noite anterior. As pedras estavam frias ao toque (confesso que encostei), e um garça permanecia imóvel à beira do lago, como se não tivesse outro lugar para estar. Caminhamos devagar pelo Sogenchi Teien enquanto Yuki contava um pouco sobre o zen budismo — algumas coisas ficaram, outras não, mas gostei de como ele não apressava nem falava demais. Quando cruzamos a ponte Togetsukyo (aquela velha de madeira), as crianças já começavam a aparecer, e percebi como tivemos sorte com o horário. Ainda penso naquela primeira hora em Fushimi Inari quando o barulho volta na minha cidade.
O passeio soma cerca de 9.000 passos entre todos os pontos visitados.
Não, as tarifas de transporte público não estão inclusas; você usará trens locais entre os locais.
Os horários mais cedo são recomendados para evitar multidões; o horário exato varia conforme a reserva.
Não há almoço incluso; o guia pode sugerir restaurantes para depois do passeio.
Sim, a entrada para o templo Tenryu-ji está incluída na reserva.
O trajeto exige bastante caminhada e não é recomendado para quem tem problemas cardiovasculares.
Sim, um guia que fala inglês acompanhará o grupo durante todo o dia.
Não há busca no hotel; o ponto de encontro será informado via WhatsApp ou SMS antes da saída.
Seu dia inclui entrada guiada no Santuário Fushimi Inari antes da chegada da maioria dos turistas, caminhada pela Floresta de Bambu de Arashiyama e pelo bairro Sagano, entrada no templo Tenryu-ji com seus jardins zen, além de tempo na ponte Togetsukyo — tudo com guia local em inglês e transporte público entre os pontos.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?