Você vai passear pelo famoso Bosque de Bambu de Kyoto, visitar santuários antigos, caminhar por jardins de templo após a chuva, atravessar a Ponte Togetsukyo com vista para o rio, subir até encontrar macacos selvagens em Arashiyama e terminar com um chá matcha num jardim escondido — momentos que vão ficar na memória muito depois de sair de Kyoto.
Alguém me entregou um bilhete de papel pequenininho na estação Saga-Arashiyama — eu ainda tentava ajeitar o guarda-chuva, porque tinha chovido naquela manhã, mas nossa guia, Emi, só sorriu e disse que o clima aqui sempre traz um toque especial. Começamos a andar por ruas estreitas, onde o ar tinha um cheiro leve de pedra molhada e algo doce (seriam aqueles docinhos yatsuhashi? Nunca descobri). Emi apontou para um santuário escondido atrás do bambu, explicando que o Santuário Nonomiya é famoso por pedidos de amor e provas. Havia plaquinhas de madeira por todo lado, com desejos escritos em japonês e inglês — uma delas era de alguém de Manchester pedindo para “passar em matemática”. Isso me fez sorrir.
O motivo principal para eu ter reservado esse passeio a pé em Arashiyama, Kyoto, era o Bosque de Bambu. É bem mais tranquilo do que eu imaginava se você chegar cedo. O vento faz um som suave de estalo enquanto os bambus balançam lá no alto — parecia mesmo que eu tinha entrado em outro mundo por alguns minutos. Depois, seguimos para o Jardim Tenryu-ji. Emi pediu para a gente desacelerar ali, e ela estava certa; tem algo nas pedras cobertas de musgo depois da chuva que faz tudo brilhar em tons de verde. O almoço foi rápido — um prato quente de soba num lugar perto da Ponte Togetsukyo (até hoje penso naquele caldo), depois atravessamos a ponte enquanto algumas crianças locais tentavam alimentar os patos lá embaixo.
Eu não estava muito preparado para a subida até o Parque dos Macacos — não é o Everest, mas minhas pernas sentiram o último trecho. A vista lá de cima é incrível: Kyoto se espalha sob nuvens baixas, e os macacos japoneses passeiam como se fossem donos do pedaço (e acho que são mesmo). Um macaco me encarou enquanto eu tentava tirar uma foto; Emi riu e disse que ele provavelmente já viu mais turistas do que qualquer um na cidade. Depois, saímos do caminho principal em direção ao Jardim Okōchi Sansō. O lugar é tranquilo — quase ninguém por lá — e você toma um matcha com um docinho enquanto observa os telhados e as colinas distantes. A calma parece entrar na alma.
A subida leva cerca de 20 a 25 minutos a partir da Ponte Togetsukyo até o Parque dos Macacos.
Não, o almoço não está incluído, mas há uma pausa perto da Ponte Togetsukyo onde você pode comprar comida local.
Sim, as taxas de entrada para o Templo/Jardim Tenryuji e o Parque dos Macacos estão incluídas no preço do passeio.
Viajantes solo podem reservar, mas o passeio só acontece com pelo menos dois participantes; caso contrário, será oferecida remarcação ou reembolso.
Os passeios são conduzidos apenas em inglês, salvo acordo prévio para outro idioma.
O caminho é moderadamente íngreme, mas acessível para a maioria; reserve 20 a 25 minutos para subir e descer.
O ponto de encontro é na estação Saga-Arashiyama, na parte oeste de Kyoto.
Sim, há opções de transporte público próximas à estação Saga-Arashiyama, onde o passeio começa.
O seu dia inclui ingressos para o Templo Tenryuji e o Parque dos Macacos (com aquela subida curta, mas marcante), caminhadas guiadas pelo Bosque de Bambu e pelo Jardim Okōchi Sansō, visitas a santuários e pontes com histórias contadas pelo seu guia bilíngue em inglês, além de uma pausa para almoço por conta própria antes de terminar entre caminhos tranquilos de jardim com chá matcha e vista para os telhados de Kyoto.
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