Você vai ouvir os sinos das igrejas ecoando pelas ruas de Varenna, cruzar o Lago de Como de ferry público para ver Bellagio e Menaggio de um jeito novo, provar queijo de cabra fresco com moradores locais e curtir estradas panorâmicas com um guia tranquilo antes de voltar para Milão — memórias que ficam muito além de qualquer cartão postal.
A primeira coisa que me chamou atenção foi o som — aqueles freios antigos do trem rangendo quando chegamos em Varenna. Mal tinha terminado meu café na Estação Central de Milão quando nosso guia, Paolo, acenou sorrindo para nos despedir na plataforma. O ar tinha cheiro de pedra e água do lago, e um burburinho tranquilo de pessoas conversando em italiano me fez perceber o quanto eu estava longe de casa. Caminhamos pelas ruas estreitas de Varenna, passando por paredes amarelas desbotadas e roupas estendidas em varandinhas minúsculas. Paolo apontou para uma padaria onde ele compra pão (“a melhor focaccia se bater aquela fome depois”, sussurrou). Tentei lembrar o nome, mas confesso que logo esqueci.
Depois pegamos o ferry público — só quinze minutos, mas tempo suficiente para o vento bagunçar meu cabelo e para eu me distrair com a luz batendo em Bellagio do outro lado do lago. Você sempre vê fotos do Lago de Como parecendo perfeito, mas é diferente estar lá de verdade, ouvindo o motor do barco roncando sob os pés e vendo pequenos barcos de pesca balançando perto da margem. Bellagio estava movimentada (afinal, é chamada de “a pérola” por um motivo), mas conseguimos achar um cantinho mais tranquilo onde um senhor vendia cartões postais e contou que o primo dele já conheceu George Clooney. O almoço foi por conta própria em Menaggio — acabei comendo uma fatia de pizza sentado num muro de pedra porque todas as mesas pareciam ocupadas, mas, sinceramente, foi perfeito assim.
A viagem de van pelo lago depois do almoço foi mais lenta do que eu esperava (muita curva), mas ninguém se importou porque a cada curva surgia uma nova vista — colinas verdes que despencam direto na água azul. Em um momento, Paolo nos levou por uma estradinha fora do caminho principal; disse que às vezes aparece algum fazendeiro ou produtor de queijo, se tivermos sorte. Naquele dia, conhecemos a senhora Lucia, que nos deixou provar seu queijo de cabra — ao mesmo tempo forte e cremoso. Ela riu do meu italiano (“tudo bem, todo mundo tenta!”) e me deu mais um pedaço. O cheiro de feno ficou na minha jaqueta por horas depois.
Até hoje lembro do caminho de volta para Milão — cansado daquele jeito bom que dá depois de andar o dia todo, com o nariz queimado de sol. Tem algo em ver o Lago de Como de ferry e van que faz você sentir que esteve em um lugar de verdade, e não só riscando destinos de uma lista. E sim, acho que nunca vou pronunciar “Varenna” do jeito certo.
O passeio inclui transfer da Estação Central de Milão de trem ou minibus direto para o Lago de Como.
Não, o almoço é por conta própria; você terá tempo livre em Menaggio para comprar sua refeição.
Sim, há uma parada em Bellagio após pegar o ferry público de Varenna pelo Lago de Como.
Não há busca no hotel; o ponto de encontro é na Estação Central de Milão para saída.
Se disponível no dia, você visitará um produtor local ou loja de queijos para degustações perto do Lago de Como.
O grupo é pequeno, com no máximo 15 viajantes por passeio.
Não; o passeio envolve caminhadas e escadas, então é indicado para quem tem boa condição física.
As principais paradas são Varenna, Bellagio e Menaggio ao redor do Lago de Como.
Seu dia inclui transfers ida e volta entre a Estação Central de Milão e o Lago de Como de trem ou minibus, todos os trajetos de ferry pelo lago entre Varenna, Bellagio e Menaggio, viagem de van confortável por estradas panorâmicas à beira do lago com guia em inglês durante todo o percurso, além de chances de conhecer produtores locais ou fazendeiros se disponíveis, antes do retorno a Milão no fim da tarde.
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