Você vai caminhar pelas ruas preservadas de Herculano com um arqueólogo que dá vida a cada mosaico e porta carbonizada. Fique na antiga orla onde centenas tentaram fugir do Vesúvio, toque o mármore frio das termas silenciosas e ouça histórias reais que ficam com você muito depois do passeio. Ingresso e fone de ouvido incluídos para uma experiência tranquila.
“Sabe, é curioso — a primeira coisa que percebi não foram as ruínas nem os mosaicos famosos, mas aquele cheiro leve de queimado no ar, como madeira antiga depois de um incêndio. Nossa guia arqueóloga, Lúcia, sorriu quando me viu parando. ‘Isso não é imaginação sua,’ disse, apontando para as vigas carbonizadas ainda presas nas portas. Estávamos em Herculano, nos arredores de Nápoles, e já parecia que eu tinha dado um passo no tempo. O grupo era pequeno — umas doze pessoas — então dava para ouvir as histórias da Lúcia sem esforço ou se perder no meio da multidão.
Andamos por casas com nomes que pareciam saídos de um romance: Casa da Divisória de Madeira (que ainda tem pedaços da madeira original), Casa de Netuno e Anfitrite (as cores daqueles mosaicos são incríveis — azuis e verdes que não desbotaram depois de 2.000 anos). Lúcia nos contou sobre Marcus Nonius Balbus, que praticamente financiou metade da cidade, e mostrou o altar funerário dele. Em um momento, perto da antiga orla, ela ficou em silêncio; mais de 300 pessoas tentaram fugir por ali quando o Vesúvio entrou em erupção. Dá até para ouvir o mar se fechar os olhos. Alguém atrás de mim sussurrou que não esperava sentir tanta emoção ali.
O tempo mudava o tempo todo — sol em um instante, nuvens cobrindo o Vesúvio como um aviso no outro. Entramos nas termas bem quando começou a garoar. As pedras estavam frias ao toque; Lúcia explicou que homens e mulheres tinham entradas separadas (alguém fez uma piada sobre a privacidade romana e todo mundo riu). Tentei ler algumas inscrições em latim, mas desisti rápido — crianças italianas da escola fariam melhor. O que mais me surpreendeu foi o quanto sobreviveu: madeira carbonizada, paredes pintadas, até placas de lojas que dava para quase ler se apertasse os olhos.
Ainda penso naquele cheiro de queimado que ficou na minha jaqueta depois que saímos. É fácil esquecer que esses lugares foram cheios de vida até tudo parar num único dia. Se você quer entender o dia a dia dos romanos — não só pedras e estátuas — esse tour em grupo pequeno por Herculano saindo de Nápoles vale a pena só pelas histórias da Lúcia. E tem mais: os fones garantem que você não perde nada mesmo se ficar parado admirando os afrescos por muito tempo (confesso que fiz isso). Então, sim... não esperava me sentir tão conectado com pessoas de 79 d.C.”
Você pode ir de carro pela Via Pignalver (há estacionamento próximo) ou de trem — a estação Circumvesuviana fica a cerca de 10 minutos a pé da entrada.
Sim, o ingresso (€16) já está incluso neste tour em grupo pequeno.
Um arqueólogo licenciado guia seu grupo pelas ruínas de Herculano.
O grupo é pequeno, com no máximo 20 pessoas por guia, para uma experiência mais pessoal.
Sim, os fones estão incluídos para que você ouça claramente o guia durante todo o passeio.
Sim, é indicado para todos os níveis — só use calçado confortável para caminhar.
Cachorros são permitidos com coleira; em algumas áreas precisam ser carregados ou ficar em transportadoras.
Você vai conhecer casas com madeiramento preservado e mosaicos, termas, templos, fóruns e muito mais dentro do parque arqueológico.
Seu dia inclui ingresso sem fila para o Parque Arqueológico de Herculano, acompanhamento de um arqueólogo licenciado (com muitas histórias), uso de fones individuais para não perder nenhum detalhe mesmo se você se distrair tirando fotos, além de assistência durante todo o passeio — basta se encontrar no guichê principal perto de Nápoles e o resto fica por nossa conta.
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