Você vai percorrer as colinas da Toscana de Vespa ou Topolino saindo de Florença, parando para provar figos na estrada e ouvir histórias em vilarejos. Deguste vinhos locais em adegas centenárias e compartilhe um almoço rústico sob as parreiras com novos amigos. O importante não é pilotar perfeito, mas sentir Chianti no coração por uma tarde.
Aquela sensação da cinta do capacete apertando um pouco embaixo do queixo — foi assim que o dia começou, enquanto eu tentava ajeitá-la na Via dei Vagellai, e nosso guia Marco sorria perguntando se alguém já tinha pilotado uma Vespa antes. Eu nunca tinha. Metade do grupo também não, mas isso acabou deixando tudo menos assustador. O ronco do motor me surpreendeu (mais alto do que eu imaginava), e logo estávamos saindo de Florença, passando por muros de pedra e roupas secando em varais de sacadas minúsculas. A luz do sol brincava entre os ramos de oliveira enquanto acelerávamos rumo a Chianti. Em um momento, Marco até reduziu a velocidade só para mostrar umas papoilas silvestres — “Elas estão por toda parte nessa época do ano,” disse, como se pedisse desculpas por tanta beleza.
A paisagem parecia coisa de filme: vinhedos alinhados, casas de fazenda antigas com janelas desbotadas, ciprestes firmes como guardiões. Paramos perto de uma capelinha — Santa Maria a Cintoia, acho? — e dava para sentir o cheiro de grama recém-cortada misturado com um aroma doce vindo de alguma cozinha próxima. Um morador acenou pra gente (eu acenei atrasado). Descemos das Vespas para esticar as pernas; tentei agradecer com um “grazie” para um senhor vendendo figos na beira da estrada, e ele riu, me oferecendo um mesmo assim. Até hoje lembro daquele sabor — doce, pegajoso e quente do sol.
Eu não dava muita bola para telhas de terracota, mas Impruneta mudou isso. Nosso guia nos levou a uma oficina onde as mãos moldavam o barro como se fosse massa; a poeira estava por todo lado, mas ninguém parecia se importar. Depois veio o almoço: longas mesas de madeira sob as parreiras, taças tilintando enquanto garrafas de Chianti Classico circulavam. O azeite tinha um sabor fresco, mais intenso do que o que estou acostumado em casa — e alguém na mesa tentou explicar a diferença entre vinho comum e “o verdadeiro”. Não sei se entendi direito, mas só ouvir já valeu a pena.
Na volta para Florença, o clima ficou mais tranquilo; talvez todo mundo estivesse satisfeito ou só curtindo as colinas ao redor. Meus braços doíam de segurar o guidão, mas eu não queria que o passeio acabasse. Se estiver pensando em um bate-volta de Florença a Chianti de Vespa ou até no Topolino elétrico (que parecia uma diversão garantida), não se preocupe em ser perfeito na pilotagem — eles cuidam de tudo. Ah, e não esqueça a carteira de motorista... aprendi isso do jeito difícil.
A viagem leva cerca de 35 minutos em cada trecho; o passeio todo dura várias horas, incluindo paradas em vinícolas e o almoço.
Sim, o tour inclui um almoço típico da Toscana com degustação de vinhos.
Não precisa ter experiência, mas ajuda; os guias avaliam seu conforto antes de sair.
O passeio acontece faça chuva ou faça sol; se não for seguro pilotar, você segue no minivan confortável.
Sim, o aluguel do capacete está incluso para todos os participantes.
Se não quiser ou não puder pilotar, pode ir como passageiro ou seguir no veículo de apoio, como minivan ou Tuk Tuk, se disponível.
É preciso ter pelo menos 18 anos e carteira de motorista válida; passageiros podem ter a partir de 13 anos.
Sim, há visita guiada a adegas históricas com degustação de vinhos e azeites.
O seu dia inclui transporte ida e volta do centro de Florença, capacete e combustível para pilotar Vespa ou Topolino elétrico pelas colinas de Chianti, paradas guiadas em vilarejos como Impruneta com oficinas de terracota, entrada em adegas renomadas para degustação de vinhos e azeite locais, além de um almoço típico da Toscana antes do retorno confortável.
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