Você vai dar a volta pelos lugares mais selvagens da Islândia em seis dias intensos: caminhada no glaciar Vatnajökull, banho nas Termas de Mývatn, observação de baleias em Akureyri, e caçada às cachoeiras Skógafoss e Goðafoss. Guias locais cuidam de tudo com bom humor, para você se sentir seguro e livre sob os céus imensos da Islândia.
Sabe aquela sensação de descer do ônibus e o ar parecer diferente? Foi assim em Reykjavik para mim — fresco, com um toque salgado, e todo mundo vestido como se soubesse algo que eu não sabia. Nossa guia, Ása, tinha um humor seco (ela chamava a chuva de “sol líquido”) e, quando chegamos em Þingvellir, eu já tinha aprendido mais sobre placas tectônicas do que em qualquer aula de ciências. O chão parecia vivo ali — dava para ver a fenda se abrindo sob as botas. Depois veio Gullfoss; a névoa era tanta que meus óculos ficaram inúteis, mas nem liguei. Tem algo em estar tão perto daquela água caindo que te deixa em silêncio por dentro.
Os dias começaram a se misturar depois disso: areia preta grudando nas botas em Reynisfjara, ovelhas nos encarando em encostas quase impossíveis, e o vento na Lagoa Glaciar Jökulsárlón que parecia atravessar todas as camadas de roupa. Caminhamos no Vatnajökull com crampons cravando no gelo azul — confesso que no começo fiquei nervoso, mas nosso guia Baldur, que cresceu ali perto, sempre checava como estávamos e apontava pequenos bolsões onde cinzas vulcânicas ficavam presas no gelo. É curioso o que fica na memória. Nas Termas Naturais de Mývatn, minha pele ficou macia de tantos minerais, e lembro de ficar flutuando enquanto o vapor subia para um céu que não escurecia.
Não esperava rir tanto num passeio de um dia pela Islândia saindo de Reykjavik — tipo quando Li tentou falar “Eyjafjörður” durante a observação de baleias e até o capitão sorriu. Vimos três jubartes e alguém disse que dava para sentir o bafo delas, mas eu estava ocupado sorrindo com o spray. As noites eram tranquilas, exceto uma, quando vimos um lampejo de Aurora Boreal do lado de fora do Hotel Hof; todo mundo saiu de pijama, sussurrando como se tivesse descoberto um show secreto.
No último dia, meu celular estava cheio de fotos borradas de ovelhas e eu já tinha desistido de manter as meias secas. Não dá para ver tudo em seis dias, mas esse tour em grupo pequeno fez parecer possível — cada parada tinha uma história, um sabor ou um silêncio estranho que ficou comigo muito depois de voltarmos às luzes da cidade. Ainda sinto falta daquele cheiro de enxofre perto de Deildartunguhver e das histórias do Baldur sobre trolls escondidos na neblina. Você vai entender se for.
Sim, o traslado é oferecido em pontos autorizados em Reykjavik.
Sim, há uma caminhada guiada no Vatnajökull (ou passeio em caverna de gelo de nov a mar).
Sim, cinco noites de hospedagem estão inclusas durante o roteiro.
Sim, há observação de baleias perto de Akureyri, com boas chances de avistamento.
Roupas quentes para o frio, capa impermeável, luvas, gorro e botas de trilha.
Sim, viajantes solo são acomodados em quartos duplos compartilhados, a não ser que paguem upgrade para quarto individual.
Sim, as taxas dos parques nacionais estão cobertas no pacote.
Não, as refeições não estão inclusas; planeje comprar comida durante o percurso.
É necessário um nível moderado de preparo físico por conta das caminhadas e atividades ao ar livre.
Se viajar entre setembro e abril e o clima ajudar, há boas chances em várias paradas noturnas.
Seu roteiro inclui traslado de ida e volta em minibus confortável com WiFi; cinco noites em hotéis pequenos ou guesthouses; guias locais especialistas para atividades como caminhada no glaciar Vatnajökull (ou tours em cavernas de gelo no inverno) e observação de baleias perto de Akureyri; taxas de entrada nos parques nacionais; além de tempo nas Termas Naturais de Mývatn (ou Forest Lagoon de jan a mar de 2026). Refeições não estão inclusas, então leve lanches ou planeje paradas para comer antes de voltar a Reykjavik.
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