Você vai remar pelo canyon vulcânico da Islândia Norte com guias que conhecem cada curva do rio. Dry suits quentinhos garantem conforto enquanto você saboreia chocolate quente feito em fonte geotérmica, e sempre sobra espaço para risadas (e quem sabe um pulo de penhasco). Esse rafting em família é mais que paisagens — é dividir pequenas aventuras em lugares selvagens.
Já estávamos meio atrapalhados fechando os zíperes dos nossos drysuits quando o Jón, nosso guia, sorriu e disse: “Calma, daqui cinco minutos vocês vão me agradecer por isso.” E ele estava certo. O vento na base de Hafgrímsstaðir cortava o rosto a ponto da minha filha enfiar o queixo no cachecol, mas dentro daqueles trajes parecia que tínhamos trazido um pedacinho de casa com a gente. Havia uma energia nervosa no ar enquanto ouvíamos as instruções de segurança — eu não parava de olhar para o rio além das falésias de basalto, meio animada, meio pensando se não teria sido melhor tomar aquele segundo café.
O primeiro respingo bateu no meu remo e eu me preparei para o frio, mas, sinceramente? Foi só um arrepio gelado passando pelas luvas. As paredes do canyon pareciam até pintadas — riscos de pedra preta e vapor subindo de algum lugar escondido. O Jón apontou um lugar onde os locais às vezes nadam (não hoje, graças a Deus) e contou histórias de trolls escondidos nas pedras. Meu filho tentava avistar um a cada curva que fazíamos. Paramos numa área de vapor na margem; o Jón preparou um chocolate quente direto de uma fonte borbulhante. Tinha um sabor levemente terroso e doce — ou talvez fosse minha imaginação misturando com o cheiro de enxofre. De qualquer forma, aqueceu minhas mãos mesmo através da caneca.
De algum jeito, entre remar e rir das nossas tentativas atrapalhadas de virar o barco (“Esquerda! Não, a outra esquerda!”), o tempo passou voando. Alguns corajosos até se arriscaram a pular das falésias — eu não, embora meu caçula quase tenha me convencido. Os guias foram pacientes, sempre checando se todo mundo estava confortável antes de qualquer aventura mais ousada. Me peguei só observando a luz mudando na água enquanto o resto conversava; tem algo na Islândia que faz você querer ouvir mais do que falar.
No fim do nosso dia de rafting no norte da Islândia, estávamos todos cansados, mas felizes — bochechas vermelhas, cabelos bagunçados sob os capacetes. Minha filha ainda fala das histórias do Jón e de como os dedos dos pés dela ficaram quentinhos mesmo depois da guerra de respingos. Não era só rafting; era como se tivéssemos sido convidados para um segredo local por algumas horas.
Sim, é pensado para famílias e quem nunca fez rafting antes, sem necessidade de experiência prévia.
O tour inclui todo o equipamento de rafting (dry suit, capacete, luvas), guias profissionais, apoio de caiaques de segurança, transfers para o rio e bebidas quentes à beira do rio.
O trajeto tem cerca de 10 km passando por cenários de canyon vulcânico.
Sim, crianças a partir de 6 ou 7 anos, dependendo das condições, são bem-vindas.
É recomendado trazer roupas térmicas ou camadas base, meias quentinhas, fleece e uma troca de roupa para depois do rio.
Não, o ponto de encontro é na base de Hafgrímsstaðir, onde começamos a nos equipar.
Sim, ambas as atividades são opcionais e dependem das condições — os guias avisam quando é seguro.
Seu dia começa ao encontrar seu guia local na base de Hafgrímsstaðir, onde você será equipado com drysuits premium, capacetes, sapatos de neoprene e luvas antes de seguir de van até o ponto de entrada no rio. Durante os 10 km pelo canyon vulcânico, você vai curtir refrescos à beira do rio, como chocolate quente feito em fontes geotérmicas — todo o transporte entre a base e o rio está incluído, e no final você volta para trocar de roupa seca.
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