Você vai andar entre placas tectônicas em Thingvellir, provar sorvete fresquinho numa fazenda ao vento, calçar crampons para uma caminhada no glaciar até uma caverna de gelo azul elétrica e, quem sabe, ver a Aurora Boreal rodopiando no céu. Este tour é mais que paisagens — são momentos em que a Islândia parece imensa e, ao mesmo tempo, surpreendentemente próxima.
Confesso que achei que estava preparado para o clima da Islândia — mas quando saí da van perto de Thingvellir, o frio atravessou minhas luvas. Nosso guia, Jónas, só sorriu e me entregou um segundo par. Ele apontou onde as placas tectônicas se afastam (“bem debaixo dos seus pés”, disse), e tentei imaginar todos aqueles séculos de reuniões do parlamento naquele vento selvagem. O sol ficava se escondendo atrás das nuvens enquanto caminhávamos à beira do lago — o cheiro era de pedra molhada e musgo. Não consegui entender tudo que o Jónas falou sobre a história (o vento estava mais alto), mas dava para sentir o quanto ele ama aquele lugar.
Na manhã seguinte, começamos com um café que parecia um pouco queimado — ou talvez fosse só o nervosismo de caminhar num glaciar. Calçar os crampons foi uma sensação estranha, parecia que eu estava me preparando para andar na lua. Nossa guia do glaciar, Sigríður (mas mandou chamar de Sigga), tinha um humor seco sobre turistas caindo (“Calma, só cinco escorregaram na semana passada”). O barulho do gelo sob os pés era mais nítido do que eu esperava. Dentro da caverna de gelo azul, tudo ficou silencioso, só se ouvia a água pingando lá no fundo — a luz deixava tudo com um tom elétrico de azul. É difícil explicar o quanto você se sente pequeno ali dentro.
Paramos numa fazenda de laticínios para tomar sorvete (de graça — o Jónas insistiu) e as vacas nos encaravam como se já tivessem visto tudo aquilo antes. Na cachoeira Gullfoss, o spray molhou a lente da minha câmera, então a maioria das fotos saiu borrada — mas, para ser sincero, foi exatamente assim que parecia estar lá. Depois tentamos ver a Aurora Boreal do lado de fora do hotel; todo mundo ficou de pé com parkas emprestadas, olhando para o céu. Alguém começou a cantarolar baixinho e ficamos ali, juntos, esperando no frio. As luzes finalmente apareceram por alguns minutos — fitas verdes dançando acima de nós — e ninguém falou nada depois disso.
O tour tem duração de 3 dias, com duas noites de hospedagem inclusas.
Sim, o transfer de ida e volta dos pontos de ônibus em Reykjavik está incluso.
Os hotéis são escolhidos para aumentar suas chances, mas a aparição depende da natureza e não pode ser garantida.
Leve botas impermeáveis com solado antiderrapante; o equipamento de segurança será fornecido.
O café da manhã está incluído nas hospedagens; outras refeições não estão previstas, exceto o sorvete grátis na fazenda.
O tour é adequado para todos os níveis de preparo físico, mas exige algumas caminhadas.
Sim, há WiFi disponível na van durante os deslocamentos entre os pontos turísticos.
A caminhada no glaciar com equipamento de segurança e o passeio de super jeep até a caverna de gelo estão inclusos na reserva.
Seus três dias incluem transfer dos pontos de ônibus em Reykjavik, duas noites em hotéis confortáveis com banheiro privativo e café da manhã, WiFi na van, passeios guiados por gêiseres e cachoeiras do Círculo Dourado e da Costa Sul, sorvete local grátis numa fazenda tradicional, além de todo o equipamento de segurança para a caminhada no glaciar e o passeio de super jeep até a caverna de gelo antes do retorno à cidade.
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