Você vai caminhar pelas antigas colunas de basalto do Giant’s Causeway, tocar as paredes do castelo sobre as ondas selvagens do Atlântico, passear sob as faias retorcidas dos Dark Hedges e estar onde a história do Titanic começou em Belfast — tudo isso com histórias locais contadas pelo seu guia. No fim do dia, espere pés cansados e a cabeça cheia de clima e história irlandesa.
A primeira coisa que percebi foi o vento — cortante, vindo do Atlântico, trazendo um cheiro salgado que grudou na minha jaqueta. Nosso guia, Patrick, brincou que o Castelo de Dunluce tem mais fantasmas que janelas. Ele mostrou onde a cozinha caiu no mar (ninguém cozinhou mais depois disso). O castelo fica bem na beira do penhasco; dá pra sentir a história nas pedras sob as mãos, frias e ásperas. Tentei imaginar velas vikings no horizonte, mas só me senti pequeno diante daquela imensidão cinza d’água.
Enquanto íamos para o Giant’s Causeway, eu já tinha visto tantas fotos que achei que seria familiar — mas aquelas pedras hexagonais são ainda mais impressionantes ao vivo. São escorregadias e, de algum jeito, mais quentes do que eu esperava. O som das gaivotas ecoando nos penhascos cria um silêncio especial quando você se afasta um pouco da multidão. Patrick contou a lenda de Finn McCool e sua ponte gigante para a Escócia, mas, pra ser sincero, é difícil prestar atenção nas histórias quando você está equilibrando nos rochedos, que são mais antigos que qualquer memória. Acabei molhando os sapatos mesmo assim.
Depois, paramos nos Dark Hedges — uma parada rápida, mas que vale muito pela luz que passa entre os galhos retorcidos. O lugar é mais tranquilo do que parece para um ponto turístico tão famoso (e sim, alguns fãs de Game of Thrones faziam poses dramáticas). Alguém comentou que viu o fantasma da “Dama Cinzenta”; eu só vi um cachorro correndo atrás do dono. Em seguida, seguimos para Belfast, onde visitamos o Museu do Titanic. O prédio tem linhas afiadas e painéis prateados; por dentro, é escuro e cheio de vozes dos antigos estaleiros. Há algo pesado em estar ao lado do cais seco onde o Titanic foi construído — parece que, se você escutar com atenção, ainda ouve o som dos martelos.
Tomei um café perto da Prefeitura antes de voltarmos para o sul. O motorista colocou Van Morrison baixinho enquanto deixávamos Belfast para trás — não sei por quê, mas aquilo ficou na minha cabeça. Dia longo, muita caminhada (meus joelhos ainda lembram), mas às vezes me pego pensando naquelas pedras do Giant’s Causeway ou no frio nas minhas mãos nas paredes de Dunluce. Dá pra sentir que a Irlanda do Norte entra na pele da gente.
O tour dura até 13 horas, incluindo o trajeto de ida e volta a partir de Dublin e todas as paradas.
Sim, as entradas para Giant's Causeway, mirante do Castelo de Dunluce, Dark Hedges (via pública) e Titanic Belfast estão inclusas.
Não, não há serviço de busca em hotel; o ponto de encontro é no centro de Dublin.
Não, não fornecemos almoço; recomendamos levar lanche ou comprar durante as paradas.
Crianças pequenas não são recomendadas, a menos que estejam acostumadas a viagens longas de ônibus; cada criança precisa de assento próprio e cadeirinha se necessário.
Sim, há paradas programadas com banheiros disponíveis; é bom usar o banheiro antes de sair também.
Use calçados confortáveis para caminhada e leve uma jaqueta impermeável por causa do clima imprevisível.
Não, há bastante caminhada e não é recomendado para quem tem dificuldades para andar ou problemas de saúde graves.
Seu dia inclui transporte em ônibus com ar-condicionado saindo do centro de Dublin, com guia dedicado e motorista durante todo o trajeto pela Irlanda do Norte. Entradas para Giant's Causeway, acesso ao mirante do Castelo de Dunluce, passeio pela avenida dos Dark Hedges, entrada no museu Titanic Belfast e tempo livre no centro de Belfast estão incluídos antes do retorno ao sul no fim da tarde.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?