Você vai caminhar pelo coração de Dublin com um guia local — pulando filas na Catedral de St Patrick e na Trinity College para ver de perto o Livro de Kells antes de explorar os terrenos históricos do Castelo de Dublin. Prepare-se para rir com a música da Molly Malone e viver pequenos momentos que ficam na memória muito depois de deixar aqueles corredores cheios de ecos.
Vou ser sincero — quase perdemos o início porque me distraí com um músico de rua perto da Trinity College. Nossa guia, Aoife, acenou para a gente com um sorriso e parecia tranquila (ela até brincou com meu “jeito irlandês de ser pontual”). Na hora, não parecia um tour formal, mas sim um passeio com alguém que realmente conhece a cidade — ela até apontou a tinta desgastada nas fachadas antigas e contou quais ainda servem um chá de verdade. O ar tinha um cheiro leve de chuva e pão quentinho vindo de uma padaria que passamos. Não esperava que esse detalhe ficasse na minha memória.
A primeira parada foi a Catedral de St Patrick — toda feita de pedra, com vitrais e ecos sob nossos pés. Aoife contou histórias sobre Jonathan Swift (eu só lembrava pela metade de As Viagens de Gulliver da escola) e mostrou onde Bram Stoker costumava sentar quando era estudante. O silêncio lá dentro só era quebrado por um grupo de crianças rindo baixinho. Passei a mão em um dos bancos antigos — madeira lisa e fria — enquanto Aoife explicava que o próprio St Patrick pode ter estado ali há séculos. Dá uma sensação de pequenez estar naquele lugar.
Depois, fomos até a estátua de Molly Malone (o vestido de bronze dela brilha mais do que você imagina). Alguém do grupo tentou cantar “Cockles and Mussels” mas esqueceu metade da letra; todo mundo riu, até alguns locais que passavam e entraram no coro. Foi bobo, mas perfeito. Aí veio o momento principal: acesso prioritário à Biblioteca da Trinity College para ver o Livro de Kells. A fila do lado de fora dava voltas no pátio, mas nós passamos direto — confesso que me senti meio espertinho. Lá dentro, o cheiro é de papel antigo e pó, mas de um jeito bom. O Livro é menor do que eu imaginava, mas com detalhes incríveis; cheguei tão perto que quase embacei o vidro.
Por fim, visitamos o Castelo de Dublin — mais imponente do que bonito, se for pra ser honesto, mas cheio de histórias de vikings e túneis secretos (Aoife tinha várias para contar). Os jardins estavam tranquilos, só com corvos pulando na grama com padrão celta. Meus sapatos já estavam enlameados das poças anteriores, mas nem liguei. Terminamos ali fora, na garoa, todo mundo meio que demorando para ir embora. Talvez tenha sido só impressão minha, mas parecia que tínhamos compartilhado algo importante.
O passeio dura cerca de 3 horas, incluindo as principais paradas: Catedral de St Patrick, Biblioteca da Trinity College para o Livro de Kells, estátua de Molly Malone e exterior e jardins do Castelo de Dublin.
Sim, o ingresso inclui entrada sem fila para ver o Livro de Kells na Biblioteca da Trinity College.
Não, o ponto de encontro com o guia é em um local central próximo à Trinity College.
Sim, há paralelepípedos, subidas, descidas e algumas escadas; recomendamos usar calçado confortável.
Sim, crianças podem participar se acompanhadas por um adulto com 18 anos ou mais.
Não, não é recomendado para quem tem mobilidade limitada devido aos caminhos irregulares e escadas.
Sim, há transporte público disponível perto dos principais pontos de encontro ao longo do percurso.
Seu dia inclui entrada prioritária sem fila na Catedral de St Patrick e na Biblioteca da Trinity College para a experiência do Livro de Kells (com tempo para visitar a loja de souvenirs), além de um passeio guiado pelo exterior e jardins do Castelo de Dublin com um guia local experiente — só não esqueça de usar sapatos confortáveis, pois o passeio envolve bastante caminhada por paralelepípedos e muita história antes de terminar no centro de Dublin.
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