Saia de Dublin para um passeio de um dia pelas colinas selvagens de Wicklow com um guia local que lidera uma caminhada de 1,5 hora por trilhas na floresta e mirantes incríveis. Aproveite o almoço na vila de Enniskerry antes de explorar Sally Gap, Lough Tay (“Lago Guinness”) e, por fim, caminhar entre as ruínas do antigo mosteiro de Glendalough — momentos para relaxar ou conversar com o grupo durante o caminho.
Alguém acena com uma placa plastificada perto da estátua da Molly Malone — é nosso guia, que sorri e diz “Você não se perde se começar pela Molly.” A cidade ainda está acordando enquanto entramos na van. Não esperava sair de Dublin tão rápido; um minuto estamos cercados por portas georgianas e trânsito, e no outro já aparecem colinas verdes e ovelhas pela janela. Nosso guia, Dave (ele pediu para chamarmos só de Dave), começa a falar sobre antigas chaminés de mineração e aponta onde a costa aparece entre as árvores. Tem um cheiro no ar — terra úmida misturada com algo doce das árvores perenes. Seguimos parte da Dublin Mountains Way, com as botas estalando no cascalho, e em certo momento paro só para ouvir o vento passando pelas folhas. É mais silencioso do que eu imaginava que a Irlanda pudesse ser.
A caminhada não é difícil, mas desperta — tem umas subidas que realmente senti as pernas trabalhando. Dave brinca que “plano irlandês” significa “não é tão plano assim.” Em um mirante, alguém pergunta se aquela névoa ao longe é mesmo a cidade de Dublin, e ele confirma, contando que em dias claros dá para ver até Wicklow. O que mais gostei foi quando ele apontou uma chaminé antiga das minas de Ballychorus; disse que os moradores costumavam subir lá escondidos quando crianças (não quis dizer se ele fazia parte do grupo). O almoço foi em Enniskerry, no Poppies Café — cheiro de pão fresquinho e café no ar. O pessoal conhece o Dave pelo nome e zoa ele dizendo que já sabe o pedido “de sempre.” Experimentei uma torta que devia ser para quem estava com mais fome, mas comi até o fim.
Depois do almoço, seguimos mais fundo nas Montanhas de Wicklow — Sally Gap é céu aberto e terreno pantanoso, meio surreal mesmo. Paramos no Lough Tay (“Lago Guinness”), que parece exatamente como o apelido, com água escura cercada por areia branca. Alguém comentou que Vikings filmaram aqui; difícil não imaginar os barcos deslizando pela água. Depois, Glendalough: pedras antigas entre dois lagos, histórias de monges e santos enquanto Dave conta sobre São Kevin se escondendo aqui há séculos. Dá para explorar por conta própria depois do tour — fiquei só sentado à beira da água vendo as ondas pequenas se espalharem, pensando em quantas pessoas fizeram exatamente isso ao longo dos anos.
O tour começa às 9h20 na estátua da Molly Malone, na Suffolk Street, no centro de Dublin.
A caminhada guiada dura cerca de 1,5 hora por trilhas bem cuidadas em meio à floresta e pontos com vistas panorâmicas.
O almoço não está incluído, mas há uma parada na vila de Enniskerry onde você pode comprar comida; o Poppies Café é uma boa opção.
Você verá as Montanhas de Wicklow, Sally Gap, Lough Tay (Lago Guinness), as ruínas do mosteiro de Glendalough e terá vistas para a costa.
Não há busca no hotel; o ponto de encontro é na estátua da Molly Malone, na Suffolk Street.
Sim, crianças podem participar, desde que acompanhadas por um adulto; assentos especiais para bebês estão disponíveis se necessário.
É recomendado ter um nível moderado de preparo físico por conta das caminhadas; não é indicado para quem tem problemas cardiovasculares graves.
O seu dia inclui encontro no centro de Dublin, na estátua da Molly Malone, transporte em minivan com comentários ao vivo do guia local (que também lidera a caminhada), uma trilha guiada de 1,5 hora por trilhas na floresta acima da costa irlandesa, paradas para fotos no Sally Gap e no Lough Tay, tempo livre na vila de Enniskerry para o almoço (por conta do visitante), além da entrada para explorar as ruínas do mosteiro de Glendalough antes do retorno à noite.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?