Você vai subir o Monte Batur antes do amanhecer com um grupo pequeno e guia local, chegando ao topo justo quando o céu de Bali explode em cores sobre o Lago Batur. Curta café da manhã feito no vapor vulcânico e bebidas quentes enquanto aprecia a vista do Monte Agung e arredores — transporte do hotel e todo equipamento incluídos. O silêncio do nascer do sol vai ficar com você.
“Ainda não olhe para baixo,” nosso guia Wayan sorriu para mim enquanto escalávamos mais um trecho de cascalho preto solto no escuro. Ouvi alguém tocando gamelão baixinho no celular atrás da gente — não sei se ajudava ou só deixava minhas pernas mais pesadas. O ar estava cortante e frio, o que me surpreendeu em Bali. Minha respiração saía em pequenas nuvens e eu só pensava em café, mas o cheiro era de terra e um leve toque de enxofre vindo lá na frente. Começamos a trilha em Toya Bungkah por volta das 3 da manhã, lanternas piscando como vaga-lumes. Éramos cinco com o Wayan, que de alguma forma decorou o nome de todo mundo logo na primeira apresentação.
Quase no meio do caminho do Monte Batur, quase tropecei em um bastão de trekking (não era o meu), e Wayan só riu — “Relaxa, todo mundo faz isso pelo menos uma vez.” Ele apontou o contorno tênue do Lago Batur lá embaixo, ainda escondido pela névoa. O silêncio era estranho, só o barulho da areia vulcânica sob as botas e alguém sussurrando sobre estrelas cadentes (eu só vi uma). Quando chegamos ao topo, ainda estava escuro — mas o céu começou a mudar do azul marinho para um laranja-rosa incrível. Foi aí que Wayan distribuiu sanduíches de banana e ovos cozidos no vapor dos respiradouros vulcânicos. Comer um ovo quente no topo de um vulcão ativo enquanto o sol iluminava o Monte Agung do outro lado do vale? Nunca imaginei que fosse meu lance, mas… aqui estamos.
Até hoje lembro do primeiro gole de chá quente quando a luz finalmente tomou conta de tudo — dava para ver os três vulcões alinhados como velhos gigantes, e todo mundo ficou em silêncio por um instante. Até a Li (que estava fotografando tudo para o Instagram) largou o celular. A descida foi escorregadia, mas de alguma forma mais fácil; talvez porque agora podíamos enxergar o caminho. No retorno pela vila de Kintamani, Wayan mostrou pedras de templo mais antigas que qualquer pessoa da família dele — não peguei toda a história, mas foi bom passar por moradores acenando com sorrisos sonolentos. Terminamos perto dos terraços de arroz de Tegalalang, pernas cansadas, mas o coração meio cheio. Não sei se era a altitude ou outra coisa.
A trilha exige preparo moderado; espere trechos íngremes e cascalho solto, especialmente antes do amanhecer.
Sim, o café inclui sanduíches de banana, ovos cozidos no vapor vulcânico, frutas, biscoitos, chocolate e chá ou café quente no topo.
O trekking geralmente começa por volta das 3 da manhã em Toya Bungkah, perto do Lago Batur, para chegar ao topo antes do nascer do sol.
Sim, cada grupo (máximo 5 pessoas) é acompanhado por um guia local que conhece bem as trilhas do Monte Batur.
Sim, o transporte está incluído; veículo com ar-condicionado busca e leva você do hotel.
A idade mínima é 5 anos; crianças menores devem estar acompanhadas pelos pais durante toda a caminhada.
Bastões de trekking, lanterna, capa de chuva (se precisar) e garrafas de água são fornecidos; use calçados resistentes e roupas quentes para o frio da manhã.
Sim, há opções de transporte público perto de Toya Bungkah, na região de Kintamani.
O dia inclui transporte do hotel em veículo com ar-condicionado antes do amanhecer, todas as taxas e entradas pagas, além de bastões de trekking, lanterna, capa de chuva se chover e bastante água durante o percurso. No topo, você recebe sanduíches de banana, ovos cozidos no vapor vulcânico (surpreendentemente gostosos), frutas, biscoitos ou chocolates como Beng-beng ou Oreo — além de chá ou café quente enquanto espera o nascer do sol antes de descer juntos.
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