Você vai acompanhar a história de vida de Buda pela Índia e Nepal — desde os rituais no rio em Varanasi até a meditação sob a Árvore Bodhi em Bodhgaya, explorando antigos mosteiros em Sravasti e ficando em silêncio onde ele nasceu em Lumbini. Este roteiro não é só sobre ver monumentos — é sobre sentir a história ganhar vida através de momentos reais: compartilhando chai com os locais, ouvindo os sinos dos templos ao amanhecer ou vendo monges acenderem lâmpadas enquanto o crepúsculo cai sobre estupas centenárias.
Chegar em Varanasi sempre parece entrar em outro mundo. O ar está impregnado de incenso e o som dos sinos dos templos nunca realmente para. Nosso guia, Sr. Singh, nos esperava logo na saída do desembarque — ele vive aqui a vida toda e parece conhecer todos os atalhos pelo labirinto da cidade. Deixamos as malas no hotel (o chai no saguão estava surpreendentemente bom) e partimos para a primeira rodada de templos: Bharat Mata Mandir, Templo Durga, Tulsi Manas, Sankat Mochan e, finalmente, o novo Templo Vishwanath. Cada um tinha seu próprio clima — alguns lotados de famílias acendendo velas, outros quase silenciosos, exceto por algum cachorro dormindo enrolado perto do portão. Ao pôr do sol, nos encontramos no Dasaswamedh Ghat para o Ganga Aarti. Centenas de pequenas lâmpadas flutuavam rio abaixo enquanto os sacerdotes entoavam cânticos — honestamente, é difícil não sentir arrepios.
A manhã seguinte começou cedo com uma viagem até Sarnath. São apenas cerca de 10 km, mas o trânsito pode ser imprevisível — uma procissão de casamento nos bloqueou por vinte minutos, mas ninguém parecia se importar. Sarnath é onde Buda fez seu primeiro sermão; ainda é possível ver monges meditando sob as árvores perto do Stupa Dhamekh. O Museu Arqueológico abriga o Capitólio do Leão de Ashoka — nosso guia apontou detalhes minúsculos que eu teria perdido sozinho. De volta a Varanasi naquela noite, eu ainda sentia o cheiro de calêndulas das barracas de flores do lado de fora da janela do hotel.
O próximo destino foi Bodhgaya — uma longa viagem (cerca de 6 horas), mas paramos para samosas em uma barraca à beira da estrada no meio do caminho. Bodhgaya é mais tranquilo que Varanasi, mas igualmente intenso à sua maneira. O Templo Mahabodhi brilha em dourado ao entardecer; pessoas de toda a Ásia vêm aqui para meditar sob a Árvore Bodhi. Participei de orações noturnas uma vez — não entendi todas as palavras, mas me senti incluído mesmo assim. No dia seguinte, passeamos pela Grande Estátua de Buda e pelo Templo Sujata; crianças da escola acenavam para nós das bicicletas ao longo da estrada do Rio Niranjana.
Rajgir foi o próximo — algumas horas de carro por colinas verdes pontilhadas de macacos (cuidado com seus lanches). O teleférico até o Monte Ratnagiri rangeu um pouco, mas se manteve firme; do alto, é possível ver santuários jainistas espalhados pelas colinas distantes. No Stupa Vishwashanti, peregrinos japoneses deixaram guindastes de papel escondidos nos cantos dos corrimãos de mármore. Nosso guia contou histórias sobre Buda pregando em Griddhakuta — ele conseguiu fazer a história parecer próxima de alguma forma.
Patna me surpreendeu — é mais movimentada do que eu esperava, cheia de prédios coloniais antigos misturados com lojas novas vendendo doces e saris. Visitamos Golghar (um enorme celeiro), Museu Gandhi, Museu de Patna (a cama de Napoleão está lá — quem diria?), e o Museu Jalan com sua coleção curiosa de relíquias europeias. Depois do almoço em um restaurante local (experimente litti chokha se for corajoso), visitamos as ruínas de Pataliputra antes de voltar para descansar.
A estrada para Kushinagar levou quase o dia todo, mas a parada em Vaishali quebrou bem o percurso — foi lá que Buda anunciou seu Mahaparinirvana. Em Kushinagar, visitamos o Templo Mahaparinirvana (é silencioso por dentro; as pessoas deixam flores junto à estátua reclinada de Buda) e o Stupa Rambhar, onde ele foi cremado — havia monges cantando suavemente quando chegamos.
Lumbini fica logo do outro lado da fronteira, no Nepal — a travessia foi tranquila, desde que você tenha os documentos em mãos (nosso guia cuidou da maior parte). O Templo Mayadevi marca o local de nascimento de Buda; há bandeiras de oração por toda parte e lagoas cheias de flores de lótus próximas. O ambiente era pacífico, mesmo com visitantes por perto.
Partindo de Lumbini, seguimos para Kapilavastu — a casa de infância de Buda — e caminhamos entre ruínas de palácios meio engolidas pela grama e flores silvestres. Sravasti foi o próximo destino: as ruínas do Mosteiro Jetavana se espalham sob árvores antigas; nos fins de semana, você verá moradores fazendo piqueniques por perto. Também visitamos a Árvore Anand Bodhi e Sahet Mahet — as cavernas de Angulimal eram frescas por dentro, mesmo com o calor lá fora.
A última etapa nos levou a Lucknow — uma cidade que mistura o charme antigo nawabi com mercados movimentados vendendo kebabs e bordados chikan. Visitamos Imambara e Rumi Darwaza antes de pegar nosso voo de volta naquela noite, cansados, mas sinceramente gratos por cada parada ao longo desse roteiro.
Sim! A maioria dos locais é acessível para cadeirantes ou possui rampas disponíveis, além disso, nossos guias estão acostumados a ajudar hóspedes que precisam de mais tempo ou assistência para se locomover.
Você ficará em hotéis confortáveis de 3 ou 4 estrelas durante toda a viagem — todos os quartos têm banheiro privativo e o café da manhã está incluído todas as manhãs.
O café da manhã está incluído diariamente; informe-nos suas necessidades alimentares com antecedência para que possamos ajudar a organizar opções adequadas para os almoços e jantares ao longo do caminho.
Sim — seu guia particular fala inglês fluentemente (e às vezes outros idiomas também), para que você não perca nenhum detalhe ou história importante durante a viagem.
Seu roteiro cobre todo o transporte terrestre em veículo particular com ar-condicionado, um guia particular que fala inglês por 12 dias, passeios de tuk-tuk quando necessário, um passeio de barco ao nascer do sol no Ganges em Varanasi, taxas de entrada para as principais atrações listadas acima, além de 11 noites de hospedagem em hotéis de qualidade com café da manhã diário. Acessibilidade para cadeirantes está disponível na maioria dos pontos; animais de serviço são bem-vindos também! Basta nos avisar se tiver pedidos especiais — teremos prazer em ajudar para que sua experiência seja tranquila do começo ao fim.
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