Você vai navegar pelos manguezais de Chorao com um guia local, observar aves no Santuário Dr. Salim Ali, provar petiscos típicos com vista para o rio, visitar uma igreja antiga e um templo único, e terminar em uma taverna local cheia de histórias. Prepare-se para risadas, momentos de paz na água e um olhar diferente sobre a vida na ilha.
Vou ser sincero — quase perdi o cais porque me distraí com um cachorro dormindo no sol. Foi assim que começou meu passeio de um dia pela Ilha de Chorao saindo de Panjim: meio fora do ritmo, com os sapatos molhados pelo orvalho da manhã e já suando sob a mochila. Nosso guia, Sameer, só sorriu e me acenou para subir no barco. Ele tinha um jeito de fazer você se sentir amigo de longa data — contando piadas sobre o “jeito goês de levar o tempo” enquanto navegávamos pela vegetação densa dos manguezais que formam o Santuário de Pássaros Dr. Salim Ali. O ar estava pesado e doce, com cheiro de lama e sal; em algum lugar perto, um martim-pescador azul brilhava sobre a água. Eu não esperava que fosse tão silencioso por ali, só o som dos remos cortando a água e alguns cantos distantes de pássaros.
Navegamos por cerca de uma hora (perdi a noção do tempo — culpa do rio preguiçoso), avistando garças e o que Sameer jurava ser o rabo de um crocodilo deslizando entre os juncos. Ele passou uns petiscos goenses — acho que chamam de poi? Um pão macio com algo picante dentro. Tinha um gosto melhor do que parecia, ainda mais com aquela vista. Em um momento, um senhor de camisa desbotada acenou de outro barco e gritou algo em konkani que fez nosso guia rir tanto que quase deixou os binóculos caírem.
Depois de atracar, caminhamos até uma igreja antiga — dizem que é a mais velha da Ilha de Chorao — a pintura branca descascada, mas ainda vibrante em meio ao verde. Sameer contou histórias sobre nobres portugueses e como os moradores escondiam suas estátuas sagradas quando os tempos ficaram difíceis, séculos atrás. O templo ali perto era diferente de tudo que já vi em Goa; ao mesmo tempo familiar e estranho. O cheiro de incenso se espalhava pela rua e uma criança brincava de bolinhas na escada. Tentei pronunciar o nome do templo (bem mal), e ganhei um sorriso paciente de uma das mulheres que varria a calçada.
Até hoje lembro como Chorao parecia tão diferente de Panjim agitado ou mesmo da Velha Goa — mais lento, com várias camadas. Terminamos em uma taverna pequena onde alguém serviu feni em copos lascados enquanto os ventiladores faziam barulho no teto. Minha camisa grudava nas costas e as páginas do meu caderno estavam enrolando por causa da umidade, mas, sinceramente, nada disso importava mais.
Você precisa de transporte próprio para chegar à Ilha de Chorao; há transporte público próximo, mas os organizadores não fornecem veículo.
Não, o transporte até o ponto de encontro é por conta dos participantes.
É possível avistar aves migratórias como garças e martins-pescadores, além de crocodilos durante o passeio de barco pelos manguezais do Santuário Dr. Salim Ali.
Sim — petiscos típicos de Goa são oferecidos durante a trilha.
A duração exata não é especificada, mas espere algumas horas incluindo o passeio de barco, visitas a pontos históricos e pausas para petiscos.
Sim — é acessível para todos os níveis de preparo físico; bebês devem ficar no colo de um adulto durante as atividades.
Sim — o roteiro inclui a igreja mais antiga de Chorao e um dos templos mais singulares de Goa.
Sim — um guia local acompanha o grupo durante toda a experiência.
Seu dia inclui caminhadas guiadas pela Ilha de Chorao com todos os custos do passeio de barco já inclusos; você vai provar petiscos típicos de Goa em paradas com belas vistas e receber brindes Soul Travelling durante a jornada — tudo conduzido por um guia local experiente que compartilha histórias em cada passo.
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