Você vai passear por Zaanse Schans, conhecer os moinhos antigos e experimentar tamancos de madeira antes de provar queijos direto da fonte. Depois, deslizar pelos canais de Giethoorn num barco elétrico pequeno — às vezes pilotando você mesmo — com um guia local contando histórias o tempo todo. Um dia cheio de surpresas simples e momentos de paz que ficam na memória.
Não esperava que o silêncio chegasse tão rápido depois de sairmos de Amsterdam. Num instante, o barulho da cidade pela janela da van, no outro, só campos verdes e aqueles moinhos antigos em Zaanse Schans — pintados daquele verde intenso que vemos nos cartões-postais, mas que na vida real parecem menos perfeitos. Nosso guia, Jeroen, nos chamou primeiro para a oficina de tamancos. Ele brincou dizendo que até as crianças holandesas tropeçam no primeiro par (quase aconteceu comigo também). O cheiro de serragem misturado com algo doce — talvez waffles da barraca ao lado? De qualquer forma, ainda tenho uma foto do meu amigo sorrindo com aqueles sapatos de madeira.
O lugar do queijo estava cheio, mas sem pressa. Uma mulher vestindo azul e branco distribuía fatias — uma com gosto de noz-moscada e outra que nem sei descrever. Ela contou sobre as vacas da fazenda e como elas são bem seletivas na alimentação (quem diria?). Depois disso, caminhamos um pouco à beira do rio. O vento vindo da água era cortante, mas não frio o suficiente para precisar de luvas. Tem algo em ver aquelas velas gigantes girando que faz a gente se sentir pequeno — e de um jeito bom.
A viagem até Giethoorn pareceu longa, mas nunca chata. Jeroen apontou o IJsselmeer — o enorme lago — e contou histórias sobre diques e enchentes; eu meio que escutava enquanto observava as nuvens passando pelos campos planos. Giethoorn é quase surreal de tão bonito: sem carros, só esses canais estreitos e pontes arqueadas por toda parte. Entramos num barquinho elétrico pequeno (nove pessoas mais o Jeroen), e ele me deixou pilotar por um tempo — confesso que achei que ia bater numa pata ou no jardim de alguém, mas ele só riu e falou “faz parte do aprendizado”. A água estava lisa, só quebrada pelo rastro do barco, e dava para ouvir os patos batendo as asas debaixo dos salgueiros. Ainda penso naquela hora no canal — parecia que o tempo desacelerou.
Não, a saída é em um ponto central em Amsterdam, sem busca no hotel.
O barco elétrico comporta até 9 pessoas mais o guia.
Sim, você pode revezar na direção com supervisão — faz parte da experiência.
Sim, a degustação é gratuita após a demonstração na fábrica.
Não, o almoço não está incluído; há tempo para comprar lanches durante as paradas.
Você ficará cerca de 1h30 explorando os moinhos, oficina de tamancos e fábrica de queijo.
Não é recomendado para menores de 6 anos; cadeirinhas para crianças até 12 anos devem ser levadas pelos viajantes.
Sim, todas as taxas de entrada para as atividades guiadas (oficina de tamancos, demonstração de queijo) estão inclusas.
O dia inclui transporte de van ou ônibus de Amsterdam para Zaanse Schans e Giethoorn, passeios guiados em cada parada com demonstrações práticas na oficina de tamancos e fábrica de queijo (com degustações), entradas pagas, e um passeio de uma hora num barco elétrico pequeno em Giethoorn, onde você pode até pilotar antes de voltar à tarde.
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