Você vai navegar pelos canais tranquilos de Amsterdam pela manhã a bordo de um histórico barco real de 1928, com poucos viajantes. Tome café fresco ou suco de laranja sob cobertores quentinhos enquanto o capitão local conta histórias que só quem mora aqui conhece. Veja a luz dourada refletir nas casas dos canais — e sinta como é quando a cidade é só sua por uma hora ou mais.
A primeira coisa que me veio à mente foi o silêncio — os canais de Amsterdam quase vazios, só nós deslizando sob as pontes antigas enquanto a água refletia aquela luz dourada da manhã. O capitão Dave acenou do cais na Prinsengracht 397, e, sinceramente, parecia que ele tinha saído de um cartão-postal. O barco em si era outra história: madeira polida, vidros grossos e um cheiro sutil de café e verniz. Dizem que é de 1928 e que costumava transportar a realeza holandesa. Dá para sentir isso no ar, no jeito que todo mundo ficou meio quieto quando subimos a bordo — ou talvez fosse só eu, sentimental antes do café.
Sentamos nas poltronas macias (aquecidas! Eu não esperava isso) com cobertores enrolados nos joelhos. O Dave distribuiu canecas de café e um docinho típico — stroopwafel? Acho que falei errado, mas ele sorriu de qualquer jeito. Nada daqueles papos decorados de passeios grandes. Ele apontava detalhes que ninguém nota: como algumas casas dos canais inclinam para frente por causa dos impostos antigos, ou por que tem ganchos acima das janelas do sótão. A cidade parecia outra naquele horário — sem barcos turísticos lotando, só moradores passando de bicicleta com cachecóis esvoaçando e alguém assobiando numa rua lateral.
Tentei tirar fotos várias vezes, mas desisti; era melhor só observar a cidade acordar pelas janelas deslizantes. Teve um momento em que passamos pela De Bijenkorf e a luz do sol bateu na água de um jeito tão perfeito que todo mundo parou de falar por um instante. Até o Dave fez uma pausa na história dos prefeitos que já andaram nesse mesmo barco. Parecia que estávamos dentro de uma daquelas pinturas antigas, só que mais quentinho (graças aos cobertores). O passeio durou uns noventa minutos, mas, sinceramente, o tempo parecia desacelerar do melhor jeito possível.
Até hoje penso naquele silêncio — como é raro encontrar paz numa cidade como Amsterdam, especialmente dentro de um barco real com estranhos que de repente parecem amigos. Se você procura música alta ou festa, esse passeio não é para você. Mas se quer ver os canais de Amsterdam antes do mundo acordar de verdade... eu faria de novo amanhã.
O passeio começa na Prinsengracht 397, no centro de Amsterdam.
O passeio dura cerca de 90 minutos.
Sim, o barco é aquecido e cobertores extras são fornecidos para manter os passageiros confortáveis.
Café, chá, suco de laranja fresco e um doce típico holandês estão incluídos.
O passeio em grupo pequeno acomoda até 12 pessoas por viagem.
Sim, há um banheiro a bordo para uso leve.
O passeio usa um barco íntimo de 1928 que já pertenceu à família real holandesa e não segue roteiros fixos nem comentários decorados.
Crianças são bem-vindas, mas devem estar acompanhadas por um adulto.
Sua manhã inclui embarque na Prinsengracht 397 para um passeio de noventa minutos em grupo pequeno pelos canais de Amsterdam, patrimônio da UNESCO, a bordo de um histórico barco saloon de 1928 que já foi usado pela realeza holandesa. Você vai tomar café, chá, suco de laranja fresco e um doce típico holandês, além de contar com cobertores e aquecimento se precisar — tudo isso acompanhado de histórias animadas do seu capitão local e acesso a banheiro a bordo, antes de voltar ao ponto inicial.
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