Suba a lendária Rocha de Gibraltar com um guia local que traz cada história à vida — de castelos antigos aos macacos Barbary pulando por cima. Fique sobre o chão de vidro do Skywalk (se tiver coragem), explore as profundezas fresquinhas da Gruta de São Miguel e termine no Europa Point, onde dois continentes se encontram. Não é só visitar pontos turísticos, é viver uma história diferente por uma tarde.
“Você viu aquilo?” Carl sorriu enquanto apontava para o calcário que se erguia acima de nós. Ele estava contando sobre os Pilares de Hércules — aparentemente Hércules teria quebrado montanhas aqui (confesso que só lembrava dessa história pela metade da escola). A Rocha de Gibraltar dominava a paisagem, firme contra o céu. No ar, um cheiro meio salgado misturado com um aroma doce vindo de uma padaria ali perto. Nosso grupo se acomodou na van — confesso que fiquei aliviado pelo ar-condicionado — e Carl alternava com facilidade entre inglês e espanhol ao cumprimentar um casal que entrou de última hora. Parecia que todo mundo o conhecia. Talvez conhecessem mesmo.
A subida serpenteava por muros antigos e de repente abria para vistas do mar tão azul que parecia até mentira. Paramos no Castelo dos Mouros; as pedras frias ao toque, mais velhas que muitos países onde já vivi. Carl falou sobre cercos e túneis — confesso que não esperava me interessar por história militar, mas as histórias dele tornavam tudo tão pessoal. Em um momento, ouvimos os macacos gritando lá em cima e alguém brincou que eles estavam esperando petiscos (Carl avisou para não alimentarmos). Os macacos Barbary apareceram no Upper Apes Den — uns espertinhos, um até tentou subir no carrinho de bebê antes da mãe afastá-lo. Ver esses animais selvagens vivendo ali na Rocha fica marcado na memória.
Preciso falar da Gruta de São Miguel — o ar fresco e úmido, a luz refletindo nas formações rochosas como se fosse uma catedral subterrânea. Tinha um cheiro meio terroso, quase metálico? Não era o que eu esperava depois de tanto sol lá fora. Depois fomos ao Skywalk; ficar em cima daquele vidro com só o vento entre você e o vazio é… bom, meus joelhos não curtiram, mas que vista! Dá para ver Espanha e Marrocos num dia claro. Alguém disse que dá para enxergar a África se apertar os olhos (não sei se era verdade ou só vontade). Depois, passeamos pelos Jardins Botânicos — palmeiras, flores coloridas e uns velhinhos jogando dominó na sombra.
Terminamos no Europa Point, onde o farol vigia dois continentes. Carl contou uma história sobre Churchill ter mandado mais macacos durante a Segunda Guerra por causa de uma superstição (ri alto — parecia coisa de filme). O tour mostrou tudo: os Túneis do Grande Cerco cheios de ecos de batalhas antigas, o Muro de Carlos V subindo pelas encostas, até cruzar a pista de pouso de Gibraltar, o que parecia meio rebelde para um lugar tão pequeno.
O passeio dura cerca de 3 horas e 30 minutos.
Sim, o traslado está incluso durante o dia.
Sim, você visitará o Upper Apes Den, onde os macacos Barbary vivem livres na Rocha.
Sim, há paradas no Castelo dos Mouros e outros pontos históricos importantes.
Sim, a visita à Gruta de São Miguel faz parte do roteiro.
Sim, há assentos infantis disponíveis e bebês podem ir em carrinhos.
O tour é oferecido em 9 idiomas, incluindo inglês e espanhol.
Sim, o Europa Point é um dos destaques perto do final do roteiro.
O seu dia inclui traslado em veículo com ar-condicionado (com assentos infantis se necessário), todas as entradas principais, incluindo Gruta de São Miguel e acesso ao Skywalk, além de histórias contadas por um guia gibraltino experiente que alterna idiomas conforme o grupo, finalizando com o retorno após explorar todos os pontos principais da Rocha de Gibraltar.
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