Você vai pisar em Omaha Beach, onde a história parece ao alcance das mãos, seguir seu guia pelos bunkers alemães, fazer uma pausa entre as cruzes brancas do Cemitério Americano e subir as falésias ventosas de Pointe du Hoc — tudo em uma tarde saindo de Bayeux. Prepare-se para momentos de silêncio e histórias que ficam com você muito depois.
Não esperava sentir um silêncio tão profundo ao pisar em Omaha Beach. Acabávamos de sair de Bayeux depois do almoço, ainda com a cabeça nas ruas medievais, e de repente estávamos ali — areia nos pés, o vento vindo do Canal da Mancha, aquele cheiro estranho de sal e grama no ar. Nosso guia, Pascal, apontou para o WN 62 no alto do penhasco. Ele explicou que “Wiederstandnest” significa ninho de resistência — pontos fortes alemães — e tentei imaginar como aquilo devia ser há oitenta anos. Difícil pensar nisso com famílias passeando com seus cachorros por perto agora. Mas dá pra entender porque chamaram de “Bloody Omaha”.
A viagem de Sainte-Honorine-des-Pertes até Vierville foi silenciosa no nosso grupo; acho que todo mundo estava pensando no que aconteceu nessas áreas — Fox Green, Easy Red. Pascal parou num bunker de concreto e deixou a gente passar a mão na parede áspera (fria, mesmo em junho). Ele contou como o V Corpo dos EUA desembarcou ali: 1ª Divisão de Infantaria, 29ª Divisão de Infantaria, Rangers. Eu ficava olhando para o mar — tão calmo agora. Teve um momento em que ele leu um nome numa placa desgastada e ninguém falou nada por um tempo.
Depois fomos ao Cemitério Americano em Colleville-sur-Mer. As cruzes brancas parecem não ter fim — 9.387 nomes. É um lugar tranquilo, mas não exatamente repousante, se é que me entende? Só se ouve os pássaros e às vezes passos na cascalheira. Vi um senhor mais velho deixar umas flores silvestres numa sepultura; ele me acenou com a cabeça, mas não disse nada. Ainda penso naquela vista para o mar dali.
Pointe du Hoc foi o último ponto. O vento quase levou meu chapéu quando subíamos até onde os Rangers do Rudder escalaram aquelas falésias (Pascal brincou que meus sapatos não teriam aguentado). As crateras ainda estão lá — agora com grama crescendo dentro delas — e dá pra entender porque alguém disse que três velhinhas com vassouras poderiam ter parado qualquer um de subir. Mas eles conseguiram. Terminamos ali, na beira, olhando para o oeste, quase sem falar mais nada.
O passeio dura cerca de quatro horas à tarde, geralmente das 13h45 até por volta das 17h30 ou 18h.
O ponto de encontro é na Place de Quebec, no centro de Bayeux, perto do Museu da Tapeçaria.
Não, não há busca no hotel; você encontra seu guia local na Place de Quebec, em Bayeux.
Você visita Omaha Beach (incluindo WN62), o Cemitério Americano em Colleville-sur-Mer e Pointe du Hoc.
O tour é acessível para todos os níveis de condicionamento; carrinhos de bebê e cadeiras de rodas dobráveis podem ser acomodados com ajuda.
Sim, assentos especiais para bebês estão disponíveis mediante solicitação.
Não, o almoço não está incluído; o tour sai após o horário do almoço em Bayeux.
Sim, animais de serviço são permitidos durante o passeio.
Sua tarde inclui transporte guiado a partir do centro de Bayeux com um guia local que compartilha histórias e fatos enquanto você visita os setores de desembarque e bunkers em Omaha Beach, caminha pelo Cemitério Americano em Colleville-sur-Mer e sobe até Pointe du Hoc antes de voltar para a cidade a tempo do jantar.
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