Você vai caminhar pelos principais pontos de Helsinque com um guia local que faz a história ganhar vida — Praça do Senado, Praça do Mercado com seus cheiros e conversas, o contraste das catedrais, além de histórias sobre a cultura da sauna finlandesa à beira-mar. Termina na Biblioteca Oodi, onde dá para respirar a luz e a energia da cidade antes de seguir sozinho.
“Por que os finlandeses precisam de duas catedrais?” nosso guia sorriu na Praça do Senado, com as mãos enfiadas no casaco. Eu mal conseguia respirar direito por causa do frio — que morde mais do que eu esperava —, mas ali estávamos, cercados por pedras claras e aquela luz de inverno. Ele falava dos prédios ao nosso redor como se apresentasse velhos amigos. Eu não parava de olhar para as cúpulas verdes da Catedral de Helsinque; pareciam quase surreais contra aquele céu nórdico tão plano. Não entramos (tem taxa no verão), mas, sinceramente, só ficar ali fora já foi o suficiente.
Descemos até a Praça do Mercado — “Torille!” alguém gritou (ainda não consigo falar direito). O ar cheirava a café e peixe frito, e tinha aquelas barracas vendendo geleia de amora-do-campo e gorros de lã. Nosso guia explicou por que os finlandeses tomam tanto café (é quase um esporte nacional) e apontou a Catedral Uspenski ao longe. De tijolos vermelhos e com cúpulas em formato de cebola, bem diferente da branca atrás de nós. Ele brincou dizendo que Helsinque gosta de manter as coisas interessantes — duas catedrais para diferentes humores, talvez?
Não esperava aprender tudo sobre sauna bem no meio da cidade, mas lá estávamos na Allas Sea Pool, com vapor subindo sobre a água e gente pulando no mar depois da sauna. Nosso guia listou as melhores saunas de Helsinque (anotei, mas acho que perdi o papel). Alguém perguntou se os finlandeses realmente falam de negócios pelados lá dentro — ele só riu e deu de ombros. Esse é o jeito finlandês mesmo.
A Biblioteca Oodi foi nossa última parada — e, sinceramente, nem parece uma biblioteca por dentro. Tem um burburinho suave de conversas e máquinas de café, crianças correndo no andar de cima, luz do sol entrando pelas paredes de vidro. Sentei por um instante num daqueles bancos de madeira esquisitos só para observar as pessoas lendo, cochilando ou conversando baixinho. Era… aberto? Seguro? Difícil de explicar, mas até hoje penso naquela calma quando o barulho lá de casa fica demais.
O passeio cobre cerca de 4 km e dura algumas horas, dependendo do ritmo do grupo.
Não, não é adequado para carrinhos devido a escadas e distância.
Sim, o passeio acontece em qualquer clima — só se vista adequadamente.
Não, animais não são permitidos durante o passeio.
Você verá a Praça do Senado, as duas catedrais, Praça do Mercado, Parque Esplanadi, Estação Central, Biblioteca Oodi e mais.
Não há busca no hotel; o ponto de encontro é na Praça do Senado no início do passeio.
Não recomendamos para quem tem dificuldade para andar ou usa cadeira de rodas, por causa das escadas e distância.
Se estiver aberta (fora do verão), é possível entrar; caso contrário, você verá só por fora devido a taxas ou fechamento.
O dia inclui um guia autorizado de Helsinque que compartilha histórias pessoais em cada parada; seguro de responsabilidade civil incluso; opções de transporte público próximas para continuar explorando; sem busca no hotel ou almoço — só a vida real da cidade a pé, em qualquer clima.
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