Você vai sujar as mãos (no melhor sentido) coletando alimentos selvagens e aprendendo truques antigos de sobrevivência no Deserto de Sonora. Se quer mais do que uma simples caminhada — algo prático e inesquecível — este é o passeio certo.
O ar esfria rápido assim que o sol se põe atrás dos saguaros. Começamos nossa caminhada noturna com uma rápida prova do fruto do figo-da-índia — dedos pegajosos, mas vale a pena pelo sabor doce e levemente ácido. Nossa guia, Maria, apontou os arbustos de creosoto e nos deixou esmagar uma folha entre as mãos. Cheirava a chuva na calçada quente — ela chamou aquilo de “perfume do deserto”.
Eu nunca tinha percebido o quanto dessas plantas dá para comer ou usar. Provamos vagens de mesquite (um pouco doce, com um toque de noz), e Maria nos ensinou a identificar sinais de água — pistas pequenas como manchas verdes ou certos cantos de pássaros. O ponto alto? Tentar acender fogo só com gravetos e paciência. Meus braços cansaram rápido, mas quando a primeira fumaça surgiu, todo mundo vibrou. Os coiotes uivavam ao longe enquanto a noite caía. Saí de lá sentindo que realmente aprendi algo verdadeiro sobre esse lugar — não só fatos, mas habilidades que as pessoas daqui usam há gerações.
Essa experiência é mais indicada para adultos e adolescentes mais velhos, devido a algumas atividades físicas e cuidados com plantas selvagens e fogo.
De jeito nenhum! O ritmo é tranquilo e o terreno é bem suave. Só traga calçados confortáveis e mente aberta.
Garrafa de água, sapatos fechados, talvez um chapéu ou uma jaqueta leve — pode esfriar depois do pôr do sol.
Seu lugar inclui um guia local experiente que vai ensinar sobre plantas comestíveis, técnicas tradicionais de sobrevivência como acender fogo, além de todo o material necessário para as atividades. É só chegar pronto para explorar!
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