Você vai caminhar por Shem Creek com um pescador de camarão de verdade, passar pelos históricos barracos de camarão, conhecer famílias locais que ainda trabalham nos cais e ouvir histórias sinceras sobre a vida no mar. Sinta o cheiro do sal, veja a vida selvagem no Shem Creek Park, entenda por que só restam poucos barcos — e saia com um pequeno prêmio e um novo respeito por este lugar.
Não esperava começar nosso tour a pé pelos camarões de Shem Creek olhando para uma fileira de barracos de madeira antigos — o Capitão Bryan só sorriu e disse: “Foi aqui que tudo começou.” O ar tinha cheiro de salmoura e algo frito (talvez uns hush puppies de algum lugar perto?), e eu não parava de notar como a luz da manhã refletia na água. Nem havíamos completado cinco minutos quando ele acenou para um senhor mais velho descarregando redes. Era o Sr. Rector, do Geechie Seafood — ele nos deu um meio sorriso e um aceno rápido, voltando logo para as cordas. Dá para sentir que essas pessoas realmente se conhecem, não é só pose.
Passamos pelo que já foi a casa do primeiro pescador comercial de camarão — o Capitão Bryan apontou para os “barracos dos camarões” onde famílias moravam há gerações. Ele contou como a pesca de camarão mudou tudo por aqui, não só o comércio, mas bairros inteiros. Tentei imaginar aqueles primeiros dias, antes dos condomínios e das pranchas de stand-up paddle aparecerem. Em um momento, paramos na Hibben House (que parece mais velha que meu país às vezes), e Bryan ficou em silêncio por um instante antes de contar como a pesca comercial realmente decolou depois daquela época.
Dentro de uma das instalações familiares, dava para sentir o cheiro de gelo, diesel e algo meio doce vindo do balcão de frutos do mar — me deu fome, mesmo sem termos comido ainda. A conversa ficou séria quando alguém perguntou quantos barcos ainda existem; ouvir que já foram quase 100 traineiras e que em 1998 só sobravam quatro foi mais impactante do que eu esperava. Alguns locais assentiram como se já tivessem ouvido isso muitas vezes. Me peguei distraído ouvindo as gaivotas brigando por restos atrás da gente.
O passeio seguiu pelo Shem Creek Park, onde dá para ver garças caçando nas águas rasas (juro que uma delas me encarou como se eu devesse dinheiro). Bryan explicou por que esses canais são importantes para mais do que só a pesca — algo sobre equilíbrio, que imagino ser verdade para quase tudo aqui. Ah, e no final, ganhamos um pequeno prêmio; nada de luxo, mas que combinou perfeitamente depois de tanta conversa sobre trabalho duro e comunidade. Ainda penso naquelas redes secando ao sol às vezes.
A caminhada tem cerca de 2,4 km (1,5 milhas).
Não é recomendado para quem tem problemas na coluna ou saúde cardiovascular; os participantes precisam conseguir andar 2,4 km no calor do verão.
O tour é guiado pelo Capitão Bryan, um pescador local que compartilha histórias e a história da região.
Sim, você pode encontrar pescadores como o Sr. Rector, do Geechie Seafood, e ver a indústria funcionando de perto.
Sim, animais de serviço são bem-vindos durante o passeio.
Você verá os barracos históricos de camarão, instalações familiares de frutos do mar, a Hibben House do século XVIII, vida selvagem no Shem Creek Park e barcos de camarão em atividade.
Não há almoço incluso; porém, você vai sentir os aromas dos frutos do mar frescos pelo caminho.
Sim, um pequeno prêmio é entregue ao final da caminhada.
Seu dia inclui uma caminhada por bairros históricos com o Capitão Bryan como guia, paradas em instalações familiares de frutos do mar (às vezes encontrando locais como o Sr. Rector), visitas a pontos históricos como a Hibben House e o Shem Creek Park para observar a vida selvagem — além de um pequeno prêmio antes de terminar.
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