Junte-se a um grupo pequeno em Savannah após o anoitecer para uma caça a fantasmas guiada por praças históricas e casas assombradas usando medidores EMF reais. Espere histórias ao vivo de moradores (sem roteiro), paradas no Colonial Park Cemetery e Sorrel-Weed House, e muitos detalhes assustadores pelo caminho. Você vai se sentir conectado ao lado mais misterioso de Savannah muito depois do passeio.
Sabe aquela sensação estranha ao pisar em paralelepípedos antigos depois do anoitecer? Foi assim que tudo começou pra mim em Savannah, quando conheci o Patrick perto da estátua na Madison Square — ele falava devagar, com um jeito tranquilo, como se contasse histórias de fantasmas desde antes de eu nascer. Nos entregaram uns medidores EMF (eu só tinha visto na TV) e explicaram como usar, mas, pra ser sincero, eu estava mais distraído com o cheiro das magnólias e a luz amarelada dos postes que deixava tudo meio suave. Saímos às 21h, só um grupo pequeno — nada de multidões ou fantasias.
A primeira parada foi o Colonial Park Cemetery. Estava mais silencioso do que eu esperava, só o barulho das cigarras lá no alto. O Patrick contou sobre duelos que deram errado e túmulos sem identificação — algumas histórias pesaram, mas aí o medidor de alguém começou a piscar e demos risada nervosa. Ele não tentava assustar, só deixava a cidade falar por si. Na Sorrel-Weed House, tentei fazer uma pergunta no escuro (me senti meio bobo, mas todo mundo fez também), e a Li, do grupo, brincou que se algum fantasma respondesse em mandarim, ela resolveria. O ar perto dos tijolos antigos estava úmido, dava pra quase sentir o passado — ou talvez fosse só minha imaginação voando.
Fiquei pensando em quantas histórias essas praças guardam. A Chippewa Square estava animada mesmo à noite — um casal passeando com o cachorro acenou pra gente (mas cachorro não pode no tour). Quando chegamos na Andrew Low House, o Patrick mostrou uma janela onde já viram coisas se mexendo. Eu tentei enxergar, mas só vi meu próprio reflexo meio assustado. O passeio não foi curto — durou umas 2 horas ou mais — mas o tempo voou com todas aquelas paradas: Lafayette Square, Wright Square (que eles chamam de “a praça dos enforcamentos”, e isso me deu arrepios), Oglethorpe Square... É engraçado como você começa procurando fantasmas e acaba reparando em detalhes pequenos: corrimãos cobertos de musgo, alguém cantando baixinho numa janela aberta, o ritmo irregular dos seus próprios passos.
Ainda penso naquele trecho final de volta pra Madison Square. Meu medidor EMF ficou quase todo o tempo quieto (talvez eu não seja o tipo que atrai fantasmas?), mas, pra ser sincero, só estar ali com um grupo pequeno, ouvindo as histórias de Savannah por quem realmente conhece a cidade... isso ficou comigo mais do que qualquer susto. E sim — se você espera efeitos especiais ou máquinas de fumaça, esse não é o tour. Mas se quer um passeio de verdade por uma Savannah assombrada, com moradores que amam o lado estranho da cidade? Esse é pra você.
O tour dura entre 2 e 2,5 horas e cobre cerca de 3.500 passos pelo Distrito Histórico de Savannah.
Sim, é preciso ter 16 anos ou mais — sem exceções.
Sim, cada participante recebe um medidor K2 EMF para detectar atividades paranormais durante o passeio.
Você passará por Colonial Park Cemetery, Sorrel-Weed House, Andrew Low House, Chippewa Square, Lafayette Square, Wright Square, Oglethorpe Square e Madison Square.
Não, animais e bebidas alcoólicas não são permitidos durante o passeio.
Não há busca no hotel; o ponto de encontro é na Madison Square, em frente à Saint Johns Episcopal Church.
Não, não há banheiros públicos no percurso; planeje-se antes de começar, pois não há paradas para isso.
Os tours são guiados por moradores licenciados — geralmente Patrick ou Gene — com mais de 25 anos de experiência contando a história assombrada de Savannah.
Sua noite inclui instruções e uso de medidores K2 EMF reais enquanto você caminha por praças históricas e locais assombrados de Savannah com um guia local licenciado — além de histórias ao vivo em cada parada antes de voltar ao ponto inicial na Madison Square.
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