Você sai da Palmetto Bay Marina em busca dos golfinhos-nariz-de-garrafa do Atlântico com um guia local que conhece todos os segredos deles. Pise na Ilha que Some quando a maré permitir — pegue conchas ou encontre estrelas-do-mar nas barras de areia silenciosas antes de voltar de barco. Prepare-se para risadas, histórias reais e cabelo bagunçado pelo vento.
Já imaginou como é estar em uma ilha que nem sempre está lá? Foi a primeira coisa que pensei quando saímos da Palmetto Bay Marina para esse passeio de golfinhos em Hilton Head. O barco balançava suavemente, e nosso capitão — acho que o nome dele era Mike, mas sou péssimo com nomes — apontava onde a água mudava de cor, sinal de que os golfinhos podiam aparecer. Tinha aquela brisa salgada que grudava meu cabelo no rosto de um jeito gostoso, e, pra ser sincero, não esperava rir tanto só de ver todo mundo tentando ser o primeiro a avistar uma barbatana.
Mais ou menos na metade do passeio, vimos nosso primeiro golfinho-nariz-de-garrafa do Atlântico. Foi só um rápido flash cinza, mas alguém gritou (não fui eu, juro) e aí todo mundo virou especialista em escanear a água. Mike contou que esses golfinhos ficam por Hilton Head por causa das marés — algo sobre os pântanos serem um verdadeiro buffet para eles. Ele sabia muito do lugar, soltando curiosidades entre histórias de tempestades e chapéus voadores (o dele tinha sumido na semana passada). O sol estava quente, mas na medida certa; dava pra sentir cheiro de protetor solar misturado com lama de rio.
Depois chegou a hora da Ilha que Some. Ela aparece só na maré baixa, então o timing é tudo — o que dava uma sensação meio mágica, mas também um pouco tensa, já que Mike olhava o relógio o tempo todo. Descemos do barco numa areia que estava fresca nos pés, mesmo parecendo queimada de sol. Tinha conchas por todo lado, algumas quebradas, outras em espiral perfeitas. Achei um dólar-da-areia meio enterrado perto dos meus dedos. Outra pessoa achou uma estrela-do-mar e chamou todo mundo, como se fosse um tesouro escondido. O silêncio ali me surpreendeu; só o vento e algumas gaivotas ao longe. Depois de uns trinta minutos (pareceram menos), voltamos pro barco com os pés cheios de areia e os bolsos abarrotados de conchas que provavelmente não devíamos ter levado — shhh.
Fico pensando em como tudo parecia tão passageiro — golfinhos sumindo debaixo d’água, uma ilha que desaparece se você piscar demais. Se você quer algo chique ou muito arrumado, esse passeio não é pra você. Mas se busca duas horas onde o tempo parece ao mesmo tempo lento e rápido… olha, eu faria esse passeio de golfinhos em Hilton Head de novo sem pensar duas vezes.
O passeio dura 2 horas no total, incluindo o tempo na Ilha que Some.
Sim, há uma parada de 30 minutos na Ilha que Some na maré baixa.
O passeio sai da Palmetto Bay Marina em Hilton Head.
Avistar golfinhos é muito provável, mas não garantido, já que são animais selvagens.
Sim, crianças podem participar, mas devem estar acompanhadas por um adulto durante o passeio.
Não, não há transporte; os participantes devem chegar à Palmetto Bay Marina para o embarque.
Não, é preciso descer 30 a 60 cm para pisar na Ilha que Some; não recomendado para quem tem mobilidade limitada.
Sim, animais de serviço são permitidos neste passeio de golfinhos e ilha.
Seu dia inclui saída da Palmetto Bay Marina com um capitão licenciado pela USCG guiando a busca pelos golfinhos-nariz-de-garrafa do Atlântico em águas cenográficas; além de uma parada de 30 minutos para explorar as conchas e estrelas-do-mar da Ilha que Some antes de voltar de barco — tudo isso em duas horas relaxantes na costa de Hilton Head.
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