Você vai caminhar pelas antigas ruínas Sinagua perto de Sedona, tocar lava resfriada no Sunset Crater, comprar artesanato Navajo no Cameron Trading Post e, por fim, ficar de frente para a imensidão da borda sul do Grand Canyon com tempo para explorar sozinho — tudo com um guia local que conhece cada história pelo caminho. Um dia que vai ficar na memória muito depois de deixar o Arizona para trás.
Não esperava que a primeira parada fosse tão silenciosa. Mal havíamos saído de Sedona quando nosso guia, Mark (que cresceu por aqui — dá pra perceber), parou no Monumento Nacional Wupatki. O ar estava fresco e seco, com um leve cheiro de sálvia. Caminhando entre as antigas ruínas Sinagua, tentei imaginar como seria o som da vida aqui séculos atrás — só o vento e talvez vozes ecoando nas pedras vermelhas. Mark mostrou alguns petroglifos que eu teria perdido; contou que a avó dele o trazia aqui quando criança. Isso ficou marcado em mim por algum motivo.
Depois, seguimos por extensões negras de lava endurecida no Sunset Crater. Ainda dava pra ver onde o chão se deformou com as erupções de muito tempo atrás — parecia até coisa de outro planeta. Peguei um pedaço de pedra-pomes (provavelmente não podia, ops) e ele era mais leve do que eu imaginava. As janelas do ônibus embaçaram um pouco com a respiração de todo mundo quando voltamos a entrar; alguém brincou falando de “máscaras faciais vulcânicas”. Rimos, mas também ficou aquele silêncio estranho que só acontece quando a gente absorve tudo ao redor.
A próxima parada foi no Cameron Trading Post — terra Navajo. O cheiro de pão frito estava no ar (não resisti e comprei um). A mulher do caixa contou que a família dela tece tapetes há gerações; ela me deixou tocar um — mais áspero do que parecia, mas com cores lindas. Tentei agradecer em Navajo e acabei falando errado; ela riu e me ajudou. Foi bom desacelerar um pouco antes de seguir viagem.
E então, de repente, lá estava: a borda sul do Grand Canyon. É estranho como o cérebro demora pra processar um espaço tão imenso — parecia que meus olhos não acreditavam. Subimos na Desert View Watchtower (as escadas rangiam) e Mark apontou onde o rio Colorado corta lá embaixo. A luz do sol mudava o tempo todo nas paredes do cânion; a cada poucos minutos parecia um lugar diferente. Me afastei um pouco perto da Grand Canyon Village só pra ouvir — sem barulho de carros, só vento e vozes ao longe. Ainda penso nessa vista às vezes, quando a cidade fica barulhenta.
O tour dura cerca de 11 horas, saindo entre 7h e 7h30 e retornando por volta das 18h a 18h30.
Sim, o transporte de ida e volta do hotel está incluído para quem fica em Sedona ou Flagstaff.
Você vai conhecer o Monumento Nacional Wupatki (ruínas Sinagua), o Monumento Nacional do Vulcão Sunset Crater (campos de lava), o Cameron Trading Post em terra Navajo, a Desert View Watchtower, as vistas dos San Francisco Peaks e várias paradas na borda sul do Grand Canyon, incluindo a Grand Canyon Village.
Não, o almoço não está incluído, mas há tempo para comprar comida no Cameron Trading Post ou em outras paradas.
Sim, mas a lei do Arizona exige que crianças de até oito anos usem cadeirinha ou assento elevatório, que deve ser trazido pelos próprios passageiros.
Sim, animais de serviço são permitidos neste passeio.
Recomenda-se um nível moderado de preparo físico, pois há caminhadas em vários pontos.
Seu dia inclui transporte de ida e volta do hotel em Sedona ou Flagstaff, água mineral durante todo o trajeto, entradas para o Monumento Nacional Wupatki e o Monumento Nacional do Vulcão Sunset Crater, visitas guiadas às ruínas Sinagua e aos campos de lava vulcânica, tempo no Cameron Trading Post em terra Navajo para compras ou lanches, além de paradas panorâmicas na borda sul do Grand Canyon antes do retorno à noite.
Precisa de ajuda para planejar sua próxima atividade?