Comece o dia vendo os saguaros desaparecerem e darem lugar às florestas de pinheiros, passeie pelas ruas de rochas vermelhas de Sedona e termine na borda sul do Grand Canyon. Com transporte em grupo pequeno, busca no hotel e um guia local cheio de histórias, este passeio é sobre paisagens que mudam e aqueles momentos silenciosos em que a natureza selvagem do Arizona te surpreende.
Ainda sinto o cheiro da poeira do Deserto de Sonora nos meus sapatos. Mal havíamos saído de Phoenix quando nosso guia, Mark, começou a apontar os cactos saguaro — aqueles altos que parecem estar acenando. A van era surpreendentemente espaçosa (sou alto e consegui ficar em pé), o que fez toda a diferença depois de algumas horas. Em algum ponto depois do último posto de gasolina, percebi como o ar mudou — mais fresco, quase com cheiro de pinho — enquanto subíamos para Flagstaff. Os saguaros sumiram, dando lugar a um mar infinito de pinheiros ponderosa que pareciam ter saído de um cartão-postal. Alguém lá atrás tentou contar, mas desistiu depois de uns cinquenta.
Sedona apareceu devagar, com seus penhascos vermelhos e Bell Rock brilhando sob a luz da manhã. Tivemos só uns 30 minutos em Uptown — tempo suficiente para eu tomar um café e passear por uma galeria onde a dona me contou sobre “vórtices de energia”. Não sei se senti alguma energia misteriosa, mas o espresso me deixou bem acordado. Depois seguimos para Oak Creek Canyon; janelas abertas, ar gelado entrando, árvores quase encostando na estrada. Tem algo nesse trajeto que dá vontade de seguir para o norte para sempre.
O Grand Canyon em si... sinceramente, nada prepara você para aquilo. Mark nos liberou primeiro no Mather Point (“Não cheguem muito perto da beirada!”, brincou) e todo mundo ficou em silêncio por um instante. Não é só grande — parece vivo, mudando de cor a cada nuvem que passa. Caminhei pela trilha da borda, mãos no bolso porque estava mais frio do que eu esperava a quase 2.100 metros de altitude. No El Tovar Lodge, vi uma família tentando (e falhando) fazer o cachorro posar para uma foto com o cânion atrás — me fez rir alto. O almoço foi livre; peguei um sanduíche e sentei num banco só olhando para aquele espaço infinito.
A volta pareceu mais longa, mas ninguém reclamou — a maioria cochilou ou trocou fotos no celular. Mark ficava checando se estávamos confortáveis e distribuía água como um verdadeiro anjo da hidratação. Ao pôr do sol, estávamos de volta a Phoenix, sapatos empoeirados de novo, mas a cabeça cheia das cores das rochas vermelhas e das sombras do cânion. Ainda pensando naquela primeira vista do abismo... sabe como é?
O passeio dura o dia todo, com cerca de 2h30 no Grand Canyon South Rim, além de paradas em Sedona e trechos cênicos.
Sim, há busca em hotéis selecionados em Phoenix, Scottsdale ou Tempe; caso contrário, o ponto de encontro será informado.
Usamos uma van personalizada com teto alto (para até 13 pessoas) ou um SUV de luxo para reservas privadas, garantindo conforto durante a viagem.
Você terá cerca de 30 minutos em Uptown Sedona para explorar lojas, galerias ou tomar um café antes de seguir para o norte.
Não, as refeições são por conta do visitante; você pode comprar o almoço durante o tempo livre no Grand Canyon South Rim.
O passeio é recomendado para maiores de 3 anos (leve cadeirinha para crianças se precisar). Cadeiras de rodas dobráveis e andadores são permitidos com aviso prévio.
Sim, são feitas paradas para conforto ao longo do dia, já que a van não tem banheiro a bordo.
O dia inclui busca e retorno ao hotel em áreas selecionadas de Phoenix ou Scottsdale, transporte em van com ar-condicionado e teto alto (ou SUV privado), água mineral distribuída pelo guia, todos os custos de combustível, além de bastante tempo para explorar as rochas vermelhas de Sedona e os mirantes do Grand Canyon South Rim antes de voltar para casa.
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