Você vai provar café Kona fresquinho em meio a colinas verdes, experimentar malasadas quentinhas na Punaluʻu Bake Shop, ver tartarugas marinhas na praia de areia preta, caminhar por uma caverna de lava no Parque dos Vulcões e sentir a névoa da Cachoeira Rainbow — tudo com um guia local cuidando de cada detalhe para você só aproveitar.
Não esperava que a primeira coisa que eu sentiria na Big Island fosse café — café Kona de verdade, com aquele cheiro terroso, nada parecido com o que a gente toma em casa. Nosso guia (acho que se chamava Kaleo?) me entregou uma xícara antes mesmo de sairmos da van, numa pequena plantação perto de Kailua-Kona. O ar estava carregado daquele aroma torrado misturado com um toque floral que eu não conseguia identificar. Caminhamos entre fileiras de folhas verdes brilhantes enquanto um dos agricultores explicava como eles selecionam os grãos à mão. Tentei fazer também — deixei dois caírem no chão, ops — mas ninguém ligou. Já estava quente, apesar de ser cedo, e confesso que poderia ter ficado ali só com minha xícara por horas.
Depois fomos para a Punaluʻu Bake Shop. Se você nunca provou uma malasada quentinha, direto da fritura... faça isso o quanto antes. A padaria cheirava a açúcar, fermento e um toque amanteigado — comprei uma para comer depois na van, mas não resisti e devorei antes mesmo de sairmos do estacionamento. A viagem pela Saddle Road parecia não ter fim, mas de um jeito bom; janelas abertas, Mauna Kea aparecendo ao longe, todo encoberto por nuvens. Na Praia de Areia Preta de Punaluʻu, pisamos com cuidado naquela areia que parece lava moída (porque é mesmo) e vimos grandes tartarugas verdes subindo para descansar ao sol. Tinha crianças por perto tentando não chegar muito perto — todo mundo meio que sussurrando sem querer.
O almoço no Volcano House superou minhas expectativas — peixe fresco com um molho azedinho que até hoje não sei pronunciar direito (o Li riu quando tentei falar em havaiano). Comemos olhando direto para a cratera do Kilauea através de janelas enormes; o vapor saindo da borda dava um ar meio surreal ao cenário. Depois, nosso grupo seguiu o Kaleo até a Thurston Lava Tube. Lá dentro é úmido e o eco das vozes soa estranho — como se a gente fosse engolido pela rocha. Meus sapatos ficaram enlameados, mas tudo bem; parecia que tinha que ser assim.
A última parada foi na Cachoeira Rainbow — mais barulhenta do que eu imaginava, água branca caindo sobre pedras negras em uma piscina que brilhava com cores se você apertasse os olhos do jeito certo. Alguém distribuiu toalhas quentinhas na van (um toque especial), que foram um conforto inesperado depois de tanto andar por pedras vulcânicas e ar úmido. Até hoje, dias depois, fico pensando naquelas tartarugas na areia preta e no silêncio que tomou conta quando as vimos.
O tour é o dia todo, com várias paradas desde a busca pela manhã até a volta à noite.
Sim, o almoço é no Volcano House, com opções para diferentes dietas.
Sim, há uma visita guiada a uma plantação de café Kona em funcionamento, com degustação.
Não é garantido, mas os guias sabem onde as tartarugas costumam descansar na praia.
Inclui busca e retorno em local central; confira os detalhes da sua reserva.
Use calçado confortável para caminhar; água e guarda-chuvas são fornecidos se necessário.
Crianças menores de 5 anos não podem participar dos tours públicos; é necessário acompanhamento de adulto.
Sim — refeições normais, vegetarianas, veganas, sem glúten e sem lactose estão disponíveis com pedido antecipado.
Seu dia inclui transporte em van Mercedes Sprinter confortável com busca e retorno em local central, além de lanches e bebidas geladas durante o trajeto. Você fará visitas guiadas à fazenda de café Kona, entrada em todas as paradas — incluindo as delícias da Punaluʻu Bake Shop — e desfrutará do almoço com vista para a cratera do Kilauea antes de terminar na Cachoeira Rainbow.
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